quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Polícia Civil do Rio Grande do Sul entra em greve


Descontentamento é grande no serviço público brasileiro. Polícia Civil do Rio Grande do Sul entra em greve.
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Ugeirm Sindicato avalia forte adesão à paralisação dos policiais civis em todo o RS
Agentes concentram-se em frente das delegacias e atendem somente casos graves

13/11/2019 | 12:16
Por
Correio do Povo

Mobilização de policiais civis ocorreu nesta quarta-feira em Porto Alegre
Mobilização de policiais civis ocorreu nesta quarta-feira em Porto Alegre | Foto: Guilherme Testa

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O primeiro dia da paralisação na Polícia Civil, que está sendo realizado em todo o Rio Grande do Sul em protesto contra o pacote do governo estadual, já foi considerado exitoso pela Ugeirm Sindicato. Nesta quinta-feira haverá o segundo e último dia do movimento. “É uma das maiores mobilizações dos últimos anos”, avaliou o vice-presidente da entidade, Fávio Castro, na manhã desta quarta-feira em frente do Palácio da Polícia, no cruzamento das avenidas João Pessoa e Ipiranga, em Porto Alegre. Apenas casos graves foram atendidos e nenhuma operação foi deflagrada.

No local foi montado o tradicional acampamento de coordenação do movimento. “A mobilização é proporcional ao ataque que a categoria vem sofrendo”, explicou o dirigente. O levantamento realizado pela manhã, com relatos e fotos, indicou a adesão da categoria. “O interior foi paralisado com todo mundo na frente das delegacias. Capital e Região Metropolitana também foram mobilizadas. Isso demonstra bem a disposição da categoria para fazer o enfrentamento”, afirmou. Um encontro com o vice-governador e secretário estadual da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, está sendo realizado desde o final da manhã.

Fábio Castro ressaltou que o pacote do governo foi “um choque” pois atinge o plano de carreira dos policiais civis. Segundo ele, as propostas possuem um caráter meramente fiscal. “Ajudamos a reduzir os indicadores de criminalidade e estamos sendo penalizados”, lamentou. O vice-presidente da Ugeirm Sindicato citou, como exemplo, a redução do salário a partir do aumento da alíquota previdenciária de 14% para 18% no vencimento. “Ela já é a segunda mais cara do país”, comparou. “Trabalhamos com 50% do efetivo, com salário atrasado há cinco anos, com presos em delegacias...Temos de contar os centavos para abastecer uma viatura e fazer nosso trabalho”, enumerou.

Segundo o sindicalista, outra proposta que afeta a categoria é a mudança na aposentadoria. “Caso seja aprovada, o policial civil vai perder a aposentadoria integral que tem direito. Ele vai conseguir proporcional”, disse. Fábio Castro recordou que a reforma previdenciária contemplou a integralidade para a Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. “É isso que a gente quer”, frisou. O vice-presidente da entidade acrescentou também a questão dos dependentes no IPE. “Está sendo tirado o caráter familiar. O dependente não será mais dependente”, sintetizou. Ele defende uma discussão com governo “em cima dos números da arrecadação da previdência para ver se existe efetivamente um déficit”.

A Ugeirm Sindicato orientou que fosse mantido o atendimento somente de casos graves, como homicídios, latrocínios, feminicídios, Lei Maria da Penha com pedido de medidas protetivas, crianças vítimas, estupros e prisões em flagrante com análise criteriosa da autoridade policial, entre outros. A entidade de classe recomendou a suspensão de diligências e investigações, operações e cumprimento de ordens judiciais, confecção de inquéritos e termos circunstanciados.. “Não haverá cumprimento de mandados de busca e de prisão, circulação de viaturas, não serão remetidos procedimentos ao Judiciário...”, assinalou Fábio Castro.

O vice-presidente da Ugeirm Sindicato adiantou que se trata de uma primeira mobilização contra o pacote do governo. “Estamos estudando também em iniciar uma operação padrão muito forte como forma de pressionar o governo e que se abra um diálogo verdadeiro”, revelou o dirigente. Uma assembleia geral deve ser chamada inclusive para avaliar a possibilidade de deflagração de uma greve geral da categoria. A entidade mantém ainda uma articulação com os deputados de todos os partidos na Assembleia Legislativa, na Capital.
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