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NÚMERO 175 - ANO IV - 04/08/2009
NEGOCIAÇÕES COLETIVAS 2009.
Próximas atividades:
1- 05 de agosto - AUDIÊNCIA NO MINISTÉRIO DO TRABALHO - discussão com
Prefeitura/AMAC sobre cortes nos salários dos médicos da saúde da
família. Os cortes nos salários dos médicos foram feitos antes do
encerramento das negociações e de forma discricionária, porque não
houve cortes praticados contra outros funcionários da Prefeitura e nem
contra professores, que também fizeram paralisações e greve contra a
política de arrocho salarial da administração de Custódio. Isso
demonstra que o objetivo foi a retaliação contra os médicos com
objetivo de amedrontá-los para que se curvem diante de salários ruins,
condições de trabalho deterioradas e assédio moral de chefias
despreparadas.
2- Na quinta, 06 de agosto, reunião na sede do sindicato, às 18 horas
e trinta minutos, para tratar do PCCS dos médicos municipais.
A GRIPE SUÍNA QUE ATACA JUIZ DE FORA E A DÍVIDA SOCIAL DO GOVERNO DE
MINAS GERAIS.
A cidade (Juiz de Fora) pode estar mais vulnerável à influenza A -
H1N1, a conhecida "gripe suína", do que podemos pensar. A referência
regional, Hospital Dr. João Penido, possui apenas um único leito de
isolamento para pacientes com indicação para UTI. A constatação
ocorreu quando um caso suspeito foi diagnosticado no HPS, em paciente
renal crônico com pneumonia. O hospital estadual dificultou a
transferência alegando, primeiro que o hospital não tinha hemodiálise,
embora exista contrato, mediante licitação entre o João Penido e um
serviço especializado da cidade. Depois, foi informado que só havia um
leito de isolamento para paciente com indicação de cuidados intensivos
e este já estaria ocupado. Essa informação causou decepção na classe
médica local. Apesar do ufanismo oficial das declarações, comprovou-se
que o Governo Aécio não fez o dever de casa para defender a cidade das
complicações da gripe.
No dia 3 de agosto a comunidade do Dom Bosco elevou sua voz em
protesto. O Governo do Estado de Minas Gerais anunciou o fechamento da
tradicional Escola Estadual Dom Orione. Durante todo o governo Aécio
Cunha Neves a escola vinha sendo sucateada. Agora, o fechamento: o
Governo de Minas deve ser o único que fecha escolas.
Além de fechar escolas, Aécio também fecha hospitais. O governo
mineiro está interessado no fechamento dos hospitais psiquiátricos São
Marcos e Pinho Masini. A assistência psiquiátrica pública deficiente
em Minas tem levado dependentes químicos e pessoas com outros
problemas mentais para prisões e órgãos de assistência social. A crise
do HPS, lotado de presos que o governo de Minas não assiste, é uma
evidência disso.
Em Juiz de Fora convém lembrar da crise da AMAC, organismo de ação
social montado à base de precarização de mão de obra. O Ministério
Público pede a legalidade dos serviços e a administração do tucano
Custódio de Matos quer que ela vire alguma espécie de ONG. A AMAC foi
usada, entre outras coisas para precarizar a mão de obra da saúde da
família, contratando como trabalhadores terceirizados médicos para
exercerem atividades fim nos postos de saúde da Prefeitura. A crise da
AMAC poderá piorar a situação da população de rua na cidade, sem que
Estado e Prefeitura tenham qualquer proposta consistente para o
problema.
EM TEMPO - em Minas Gerais, os médicos da Secretaria de Estado da
Saúde ganham menos do que um soldado de segunda classe da PM e ainda
não têm reconhecimento profissional. São tratados genericamente como
analistas de saúde. Esse é o respeito do governo Aécio pela Medicina e
pela Ciência.
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