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FAX SINDICAL 180

SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA.
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________ FAX SINDICAL 180 _________
http://faxsindical.wordpress.com
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Número 180 / Ano 4 / 15/agosto/2009

SINDICATO VAI AO MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA CORTES EM SALÁRIOS
ACHATADOS DE MÉDICOS DA PREFEITURA E AGUARDA QUE PREFEITURA CUMPRA
COMPROMISSO DE CONVOCAR COMISSÕES.

Convocada assembléia da rede privada
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AVISOS SINDICAIS.

ATIVIDADE SINDICAL - NEGOCIAÇÕES COLETIVAS 2009 - PREFEITURA E REDE
HOSPITALAR PRIVADA. CENTRAIS SINDICAIS.

- 1 - No próximo dia 20 de agosto, às 20 horas, na sede administrativa
do Sindicato dos Médicos vai se realizar a Assembléia Geral
Extraordinária dos médicos da rede privada. Na pauta as negociações
coletivas entre o Sindicato e os hospitais privados de Juiz de Fora e
da nossa base sindical. - 2 - SINDICATO NO MINISTÉRIO PÚBLICO DO
TRABALHO - O Sindicato dos Médicos vai ao Ministério Público do
Trabalho. É o próximo passo da luta da negociações coletivas de 2009
da Prefeitura de Juiz de Fora. O motivo é o corte nos salários dos
médicos grevistas, realizados pela administração Custódio de Matos com
a finalidade de desqualificar o movimento médico em defesa de salários
decentes e condições adequadas de atendimento à população de Juiz de
Fora. - 3 - Negociações coletivas com a rede privada. Alguns hospitais
da cidade não recolheram a contribuição sindical de seus plantonistas,
alegando que os mesmo não tinham carteira assinada e eram contratados
por meio de uma cooperativa. Essa situação está em apreciação pelo
setor jurídico do Sindicato. A Secretaria Geral do Sindicato defende a
denúncia dessas instituições junto às autoridades trabalhistas. - 5 -
O Sindicato dos Médicos já fez, por meio de correspondência
protocolada junto ao Conselho Municipal de Saúde e à Secretaria de
Administração e Recursos Humanos da Prefeitura, a indicação dos nomes
que irão compor as comissões destinadas a discutir o PCCS dos médicos
municipais e a melhoria das condições de atendimento na rede. Até o
fechamento dessa edição do FAX SINDICAL a publicação ainda não havia
saído. O prazo era dia 11, quando a Prefeitura aceitou a
contraproposta dos médicos. Aguardamos para as próximas horas a
publicação da portaria. - 6 - Um dos assuntos atuais da pauta de
sindicatos não filiados a centrais sindicais é a da filiação a uma
delas. A CUT, a CGTB e a Força Sindical, além da UGT e da NCST tem
vários sindicatos de servidores públicos e de profissionais liberais
filiados. Depois da legalização das centrais, uma parte do dinheiro
arrecadado com o imposto sindical é distribuído à central sindical à
qual o sindicato é filiado. Caso não haja filiação o dinheiro é
recolhido pelo governo. Pelo estatuto do Sindicato dos Médicos, a
filiação a uma Central Sindical é decidida por Assembléia. Para se
discutir o assunto será necessário um esclarecimento da categoria. A
FENAM, Federação Nacional dos Médicos é filiada à CUT. - 7 - O
movimento sindical médico, na atualidade, tem uma posição majoritária
de desconfiança em relação aos chamados sindicatões, que representam,
no serviço público, várias categorias profissionais, geralmente
ligadas a um ramo de atividade do serviço público. Esses sindicatões
têm a grave deficiência de não acatar em suas diretorias e fóruns de
decisão os interesses de categorias minoritárias. Nos anos 80 e 90 do
século passado os médicos sofreram prejuízos e discriminação porque,
sendo categoria minoritária numericamente, teve suas reivindicações
colocadas em segundo plano ou arquivadas pelos sindicatões, enquanto
muitos médicos militaram e atuaram em movimentos dessas entidades. O
resultado, do ponto de vista econômico e social não foi compensador
para a classe médica dentro do serviço público. Em razão disso, houve
uma crítica dessa postura. Na escolha de uma central sindical,
certamente a categoria profissional dos médicos e sua representação
classista não vão aceitar o enquadramento por sindicatões desse tipo,
que só querem contentar as classes mais numerosas e não asseguram uma
representatividade respeitosa para as classes menos numerosas, ainda
que formadas por trabalhadores intelectualizados.
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