O sistema de saúde da Suécia poderá servir de inspiração à reforma do sistema de saúde do Reino Unido.
Considerada por muitos como um país onde existe um estado avançado de bem estar social, a Suécia não é exatamente o que parece a muitos. O sucesso do país está ligado à capacidade do país de inovar. A gestão da saúde na Suécia é hoje parcialmente privatizada. O melhor e maior hospital do país está, atualmente, sob gestão privada e já existe um sistema de saúde suplementar funcionando no país.
Apesar de financiada pelo Estado, a saúde e a educação na Suécia têm sido, nas palavras do jornal inglês “The Guardian”, um laboratório para a implementação do setor privado no país, conhecido pelo sistema de saúde socializado. Governos conservadores e trabalhistas, de direita e esquerda, promoveram durante os últimos 15 anos um prolongado ajuste sobre ambos os setores. Atualmente a Suécia conta com 30% dos atendimentos médicos e 1 em cada 8 escolas sendo geridas pela iniciativa privada.
A matéria completa pode ser conferida clicando no link http://spotniks.com/7-fatos-que-contradizem-tudo-que-voce-acreditava-sobre-a-suecia/O debate no país tem se centrado, entretanto, na possibilidade das empresas obterem lucro. Como no Brasil, inúmeros provedores de saúde e educação são entidades sem fins lucrativos, com a diferença de que lá, como no Chile, o governo financia a aquisição de ambos os serviços por meio dos chamados ‘vouchers’, cheques com destinação certa.A abertura no país tem servido de exemplo, como relatou a The Economist, também britânica, para reformar a saúde inglesa. Como aponta a revista, os suecos tem feito aquilo que Thatcher não conseguiu fazer – reduzir o peso do Estado na gestão de saúde. Além de servir de base para outros países, o modelo permite o surgimento de grandes empresas no setor, como a Capio, que administra um dos maiores hospitais do país e possui 11 mil funcionários.
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