Diante da crise econômica que corrói o poder de compra dos salários e causa desemprego, pessoas abrem mão do conforto de uma plano de saúde. O impacto disso será aumento na demanda do SUS e piora na qualidade dos serviços de saúde aos quais os brasileiros têm acesso.
O mercado de planos de saúde médico-hospitalares registrou, só em setembro, a perda de 164.400 clientes. Fechou o mês com 50,260 milhões de beneficiários - queda de 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado.Matéria completa em Planos de saúde privados perdem 164 mil clientes só em setembro - NE10Os dados são do boletim Saúde Suplementar em Números, produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess) e que será divulgado na próxima semana. No terceiro trimestre de 2015, em relação ao trimestre anterior, a queda foi de 0,5% - o que representou a saída de 236.210 beneficiários."Avaliamos que, na comparação anual, que não sofre influência de efeitos sazonais como na análise trimestral, a queda de 0,3% representa uma quase estabilidade, o que demonstra a resiliência desse setor em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) e até ao nível de emprego", analisa Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do Iess.Já no trimestre, observa Carneiro, a queda foi mais acentuada e confirma o que já ocorria na soma dos três meses anteriores. Entretanto, segundo ele, não é possível afirmar que essa seja uma tendência, porque não se espera que a atividade econômica mantenha a intensidade de queda registrada nos últimos 12 meses
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