Governo federal age deliberadamente para destruir representação dos trabalhadores e organização do trabalho
Sem representação, sem organização sem voz, sem vez. Situação dos trabalhadores fica pior sem sindicatos. Empregos piores, menos renda, menos direitos.
É sabida a má vontade do presidente Bolsonaro, e dos círculos que representam os interesses que influenciam as decisões sociais e econômicas de seu governo, em relação à representatividade dos trabalhadores. Até aqui o governo federal brasileiro tem feito o que pode para diminuir a importância da representação classista e da organização do trabalho no Brasil. Muitos não se acham surpreendidos, mas a cada dia surgem medidas que revelam atitude persecutória de autoridades e governantes contra sindicatos.
Sobre o assunto publicamos mais esse recorte. A Portaria n. 21.595/2020, publicada em primeiro de outubro, é uma clara iniciativa de asfixiar a representatividade dos servidores públicos federais.
A informação pode ser lida em
https://jornaldebrasilia.com.br/politica-e-poder/a-nova-violacao-a-sindicatos-de-servidores-publicos/
“Agora, em nova tentativa de prejudicar as entidades sindicais, foi editada a Portaria n. 21.595/2020, no dia 1º de outubro, que veda a realização dessa cobrança por todas as entidades vinculadas ao SIPEC — ou seja, todas as instituições que exercem atividades relacionadas à administração de pessoal da Presidência da República, seus Ministérios e demais órgãos do governo.
Diversos são os vícios contidos na Portaria. Dentre esses, merece destaque a afronta ao princípio da autonomia sindical, o qual assegura a autogestão dos sindicatos, sem a interferência do Poder Público. Nesse caso, a Administração Pública imiscui-se na esfera organizacional das entidades, ao dificultar arbitrariamente a captação de recursos que viabilizam o desempenho de suas atividades.”
https://faxsindical.wordpress.com/2020/11/11/seguem-acoes-do-governo-federal-para-sufocar-a-representatividade-dos-trabalhadores-e-a-organizacao-do-trabalho/
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