Muitos questionam se o Brasil está recebendo o impacto de uma segunda onda de infecções por COVID antes que a primeira tenha passado. O fato é que, independente de onda, atendimentos e internações em enfermaria e UTI estão aumentando.
Domingo, 22 de novembro de 2020 - a taxa de ocupação de UTI por COVID no Rio chega a 92%.
Medidas restritivas que visam diminuir aglomerações e facilitar o isolamento social haviam sido relaxadas na cidade.
Muitos falam de segunda onda, que teria começado sem que a primeira tivesse sido completamente superada.
A falta de uma liderança do governo federal no combate à pandemia, a testagem deficiente e o descaso com o distanciamento social contribuem para a propagação do vírus e suas consequências.
Informou o G1:
“No domingo (22), a taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para pacientes com o novo coronavírus na rede SUS do Rio tinha o mesmo índice do mês de maio. Secretaria Municipal de Saúde se diz preparada e não acredita em segunda onda da doença.”
E o portal Money Times:
“A taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para covid-19 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) chegou a 92% na cidade do Rio de Janeiro, no dia de ontem (22). É a maior ocupação desde 12 de junho deste ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.”
Também o portal do jornal Valor Econômico registrou a espantosa alta na ocupação de UTIs:
Essa situação se repete em muitas outras cidades. Causou estranheza saber que o Ministro da Saúde não distribuiu os testes necessários para estados e municípios, que ficaram estragando em depósitos. Grande parte da sociedade contra trabalho ao governo federal, que parece inerte e acomodado diante da pandemia. O governo federal ainda não explicou o que fará com os estoques gigantescos de cloroquina que Bolsonaro mandou fabricar e que estão encalhados. Nunca houve comprovação científica de que cloroquina fosse cura para COVID.
https://faxsindical.wordpress.com/2020/11/24/a-covid-volta-a-assustar-o-brasil-ja-e-a-segunda-onda/
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