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TELEGRAMA SINDICAL 197
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Ano V Número 197 Juiz de Fora, 13 de dezembro de 2009.
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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata.
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(3 pp.) DIRETORIA DO SINDICATO DOS MÉDICOS – fim de ano com agenda sobrecarregada e preparação das lutas de 2010./// Ação dos dias cortados em represália a movimento legítimo da categoria: Sindicato continua recebendo contracheques para ação na Justiça do Trabalho contra Prefeitura/AMAC./// Macartismo mineiro: Professores organizam campanha para desmascarar campanha publicitária de Aécio sobre situação da Educação
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ATIVIDADES SINDICAIS – Essa semana estão previstas reuniões de Diretoria do Sindicato dos Médicos. A primeira com a Secretaria de Administração e Recursos Humanos da Prefeitura de Juiz de Fora, tendo como pauta a situação dos médicos do PSF/ESF. Dessa reunião participarão também o Conselho Municipal de Saúde, o SINSERPU e o Ministério Público Estadual. Na segunda-feira, 14, está previsto ato público no Calçadão e concentração na Câmara. Esses eventos são programados pelo Fórum Sindical Permanente e fazem parte da luta contra o arrocho fiscal da administração municipal, que quer promover um aumento absurdo do IPTU e contra a destruição da carreira dos servidores públicos municipais, pela instituição de uma gorjeta por pretensa produtividade. Esses projetos oficiais prejudicam e discriminam aposentados e pensionistas. A Diretoria do Sindicato também deverá se reunir com o Fórum Sindical Permanente para traçar as estratégias de luta contra o arrocho de Custódio. Outras reuniões poderão ser convocadas em razão da urgência de certas situações. Essas atividades realizam-se sem prejuízo das tarefas administrativas e jurídicas da Diretoria do Sindicato.
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Atenção médicos do PSF – ação de cobrança contra a Prefeitura. O Sindicato está na Justiça do Trabalho contra a Prefeitura de Juiz de Fora. Motivo: os cortes salariais praticados arbitrariamente em represália ao movimento dos médicos por condições decentes de atendimento à população e salários dignos. Favor levar os contracheques com os cortes salariais para que a AMAC seja obrigada a pagar o que foi cortado injustamente.
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PROFESSORES UNEM-SE CONTRA A FARSA E O MACARTISMO MINEIRO
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Movimento recolhe denúncias contra situação precária do ensino público
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O LUGAR ONDE EU MORO – (Novembro de 2009 )
O lugar onde eu moro professor do estado não é valorizado;
Do lugar de onde eu venho tenho curso superior específico para lecionar e meu piso salarial é de R$ 545,00;
No lugar de onde eu venho estou há mais de 10 anos sem ter reposição salarial;
È neste mesmo lugar que o Governo de Minas diz não ter dinheiro em caixa para melhorar o salário dos professores, mas gasta dinheiro o tempo todo com propagandas fictícias na TV sobre educação em horário nobre;
No lugar onde eu vivo ninguém nunca viu nenhum professor estadual na TV sorrindo e falando bem da situação a que passam;
Do lugar de onde eu venho os professores estão humilhados e passando dificuldades financeiras;
E é neste mesmo lugar que toda semana tem relatos de agressão a professores dentro da escola.
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Pedimos a todos que repassem essa mensagem precisamos da internet pois não temos voz na mídia.
Professor não se cale mais a internet é uma rede mundial de computadores faça também o seu protesto.
Obrigado a todos.
Mande sua manifestação de apoio para: profdeminasnamiseria@yahoo.com.br
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ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS ESTÁ SE TRANSFORMANDO
Por que a Zona da Mata não tem apresentado desenvolvimento satisfatório e nem melhoria de seus indicadores sociais? Por que a qualidade de vida da maioria dos seus moradores não tem apresentado melhora sensível?
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ATO MÉDICO
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Conheça a lei do ato médico, tal como ela está atualmente. Faça download do documento completo no link:
http://www.portalmedico.org.br/atomedico/arquivos/pls25.doc
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SUS DESESTIMULA MÉDICOS :FILAS DE ESPERA POR CIRURGIAS
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Mato Grosso: também lá tem fila de espera por cirurgia pelo SUS. Se quiser saber mais clique no link http://www.expressomt.com.br/noticiaBusca.asp?cod=50224&codDep=3
A solução dos gestores é um mutirão. Depois, tudo continua como dantes. Os médicos com seu salário precário continuarão se queixando e aguardando hipotéticos dias melhores.
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GREVE DOS MÉDICOS NO PIAUÍ.
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Em defesa de um trabalho decente para os médicos do serviço público, uma série de movimentos têm sido desencadeados. No Nordeste, as greves em Teresina, no Estado de Pernambuco e em Alagoas têm tido movimentos muito consistentes. Há um crescente entendimento que há um desequilíbrio contra a categoria médica. Por um lado, um padrão de exigências crescentemente elevado. No outro prato da balança, salários desprezíveis e condições deterioradas de trabalho.
A resposta a este desequilíbrio, diante da indiferença das autoridades, dos governantes e legisladores, tem sido a mobilização, atos públicos, manifestos, greves e paralisações. Onde os médicos não conseguem união satisfatória para conduzir seus movimentos, os salários deterioram-se, as condições de trabalho tornam-se insustentáveis e as exigências, até mesmo as mais descabidas, crescem em excessos insuportáveis.
Aqui indicamos o link da notícia sobre a greve dos médicos no Piauí. Abaixo transcrevemos a notícia para apreciação dos interessados.
http://www.cidadeverde.com/printpage.php?id=49594
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11/12/09, 21:06
Médicos decidem voltar ao trabalho e prometem greve no próximo mês
Categoria decidiu voltar às atividades em função das festas de fim de ano, mas marcou data da greve: 7 de janeiro.
Depois de mais de uma hora em assembleia geral, médicos do Piauí decidiram suspender a paralização iniciada na última quarta-feira e não deflagrar greve neste mês. A categoria alegou respeito à população em função das festas de fim de ano. No entanto, o indicativo de suspensão das atividades por tempo indeterminado continua mantido para o dia 7 de janeiro de 2010.
Leonardo Eulálio: se não houver acordo, 2010 começa com greve
Na assembleia da noite desta sexta-feira (11), chegou-se a cogitar novas paralisações de 72 horas para se evitar o início da greve no fim de ano, mas a proposta foi vencida. A partir deste sábado, a categoria volta ao trabalho normalmente, mas ainda aguarda posição do poder público sobre o pedido de reajuste do piso salarial, que subiria para R$ 3,5 mil até 2012 em aumento escalonado.
O Sindicato dos Médicos do Piauí - Simepi -, comandado pelo presidente Leonardo Eulálio, citou exemplos de greves ocorridas recentemente em Alagoas e na cidade do Recife/PE, que persistiram até que a proposta fosse aceita. Uma nova assembleia foi marcada para o dia 6 de janeiro, e caso não existam avanços nas negociações, a greve começa no dia 7, uma quinta-feira.
Também nesta sexta-feira, a secretária estadual de Administração, Regina Sousa, alegou que o percentual de reajuste iria provocar um desequilíbrio das contas públicas. "Eu não tenho como tirar. No orçamento não cabe o reajuste que eles estão pedindo, 30% a cada 6 meses. Não é que eles não mereçam", declarou.
Em Teresina, o presidente da Fundação Municipal de Saúde - FMS -, Firmino Filho, reafirmou que o reajuste causaria um impacto de R$ 65 milhões anuais na folha de pagamento da Prefeitura, dinheiro que seria suficiente para manter o Hospital de Urgência de Teresina - HUT - funcionando por um ano.
Fábio Lima
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