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TELEGRAMA SINDICAL 212
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Ano V Número 212 Juiz de Fora, 12 de janeiro de 2010.
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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata.
TELEGRAMA SINDICAL URGENTE – PREFEITURA DE JUIZ DE FORA INICIA PRIVATIZAÇÃO DO SUS.
A AMAC DAS UPAS –
Prefeitura prepara privatização dos serviços de urgência e emergência em Juiz de Fora.
Visão oportunista para abocanhar verbas federais leva administração municipal em usar equipamentos inadequados e pessoal contratado em regime precário para atender aos usuários do SUS em Juiz de Fora.
Juiz de Fora: Prefeitura quer reviver AMAC para urgência e emergência.
Na noite de 11 de janeiro de
O triste fim da AMAC não foi lembrado pelos presentes, como não fora lembrado antes pela administração municipal ao urdir esse nebuloso plano. Os presentes se esqueceram de que o esfacelamento da AMAC, o questionamento de sua legalidade e de sua capacidade de contratar pessoas para o serviço público, quase levou ao colapso da atenção básica à Saúde no SUS de Juiz de Fora. Votou-se por repetir um erro já conhecido e reconhecido. Agora a aventura privatista vai chegar na urgência e na emergência.
Ao tentar ativar a inadequada planta da Policlínica de Santa Luzia como UPA, com a finalidade de captar financiamento do Governo Federal, o Prefeito de Juiz de Fora, Custódio de Matos mostra que ainda não aprendeu a lição. Acusado de improbidade administrativa pelo caso AMAC ele agora quer fazer a mesma coisa. Precarizar mão-de-obra no Serviço Público entregando os recursos humanos do serviço público de saúde ao Hospital Maternidade Terezinha de Jesus.
Curiosamente esse hospital vive uma situação muito estranha. Beneficiando-se do fato de ser entidade filantrópica, é considerado hospital escola de uma faculdade particular de Medicina que cobra prestações caríssimas: a Faculdade Suprema. Por outro lado, não recolhe ao Sindicato dos Médicos contribuições sindicais de seu corpo clínico. Declara que não tem médicos registrados (carteira assinada). Ou o hospital não tem plantonistas e nem sobreaviso ou está em flagrante irregularidade trabalhista. O caso será examinado oportunamente em representação que o Sindicato dirigirá às autoridades competentes. Essa instituição é que a Prefeitura pretende usar para precarizar as UPAS, serviço público de saúde que atende a urgência e emergência. Ou seja, além de utilizar um equipamento precário, a atual administração municipal quer precarizar a mão de obra, utilizando um hospital problemático, do ponto de vista trabalhista.
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Sindicato recomenda que médicos não aceitem contratação precária dentro do serviço público.
O SINDICATO DOS MÉDICOS DE JUIZ DE FORA E DA ZONA DA MATA APELA AOS MÉDICOS PARA NÃO ACEITAR CONTRATOS PRECÁRIOS QUE OS ATRIBUAM RESPONSABILIDADES
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Experiência das UPAS – nem tudo o que reluz é ouro.
Unidades podem ser o ouro de tolo da saúde pública.
Em alguns lugares, a UPA recorre a mão de obra precária. Em outros recorre a outros serviços públicos. No caso do Rio de Janeiro, as UPAS e SAMU são administradas pelo Corpo de Bombeiros Militar.
Em que pese o jogo da propaganda oficial, as UPAs do Rio de Janeiro, em especial as municipais – ADMINISTRADAS COM MÃO DE OBRA CONTRATADA PRECARIAMENTE, tem sido alvo de críticas dos usuários do sistema público de saúde, o SUS. Atendimento precário por falta de médicos e de pessoal de apoio, de equipamentos e medicamentos estão entre os mais citados. Um exemplo gritante está na página http://www.reclameaqui.com.br/420471/governo-do-estado-do-rio-de-janeiro/upa-atendimento-precario-faltam-medicos-pessoal-de-apoio-equ do site Reclame Aqui.
UPA - atendimento precário, faltam médicos, pessoal de apoio, equipamentos e remédios |
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Tanta publicidade, tanta festa, mas as UPAs estão decepcionando o povo. Minha irmã, com vômitos e diarreia, ficou das 7 às 13 horas esperando um antendimento e uma aplicação de soro na UPA de Jacarepaguá. Não permitiram a entrada de minha mãe e nem dos acompanhates de outros doentes. Do lado de fora, o desespero era total; do lado de dentro, a única coisa que funciona perfeitamente é o exagerado sistema de refrigeração. Faltam médicos e profissionais de apoio, o remédio que deram à minha irmã, com 35 anos, é pediátrico e não veio com bula. Como vamos ajustar a dosagem? Acabamos de passar por uma enchente, pessoas que ficaram na rua e tiveram contato com essa água suja podem estar infectadas com várias doenças, como é o caso de minha irmã. Espero que seja apenas um susto. Mas e se fosse um caso grave? Governador , menos publicidade e mais eficiência! |
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PASSEI POR PROBLEMA PARECIDO, COM FEBRE E PRESSÃO ALTA FUI ONTEM(25-11-09) A MESMA UPA(JPA) MENCIONADA E VI AS MESAMAS SITUÇÕES E AINDA UMA PIOR, ANTES DE FALAR SOBRE ISSO QUERO COMENTAR QUE FIQUEI DE 14H ÀS 21:30H AGUARDANDO ATENDIMENTO, COM UM DETALHE FALTOU LUZ E ACABEI NÃO SENDO ATENDIDO, ENTÃO O QUE FIZ? FUI AO LORENÇO JORGE QUE ESTAVA NA MESMA SITUAÇÃO DA UPA(LOTADO), TIVE QUE APELAR E PEGAR DINHEIRO EMPRESTADO(r$261,00) PARA PAGAR UMA CONSULTA E EXAMES PARTICULARES, OU SEJA ESTOU INDIVIDADO POR ALGO QUE PODERIA TER SIDO EVITADO PELO GOVERNO COM MENOS PROPAGANDA E MAIS TRABALHO, VOLTANDO AO CASO QUE VI LÁ, CHEGOU UMA MULHER GRÁVIDA COM 8 MESES DE GESTAÇÃO, NO MEIO DE UMA CHUVA INFERNAL COM SANGRAMENTO, SABE COMO ELA FOI ATENDIDA? NÃO TEMOS APARELHOS ADEQUADOS PARA ATENDE-LA, TENTE NO LORENÇO JORGE, PEGUE AQUI NA OUTRA ESQUINA O ONIBUS 701 QUE VAI TE DEIXAR LÁ, SENDO QUE TINHA 3 AMBULANCIAS PARADAS NO ESTACIONAMENTO, ISSO É CASO DE EMERGENCIA, SE A MULHER PERDE O BEBE NO CAMINHO QUEM VAI SER RESPONSABILIZAR, ESTOU MUITO INDIGNADO, O POVO MERECE MAIS RESPEITO DAS AUTORIDADES!!! |
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