(28/06/2009) Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora.
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NOTA PÚBLICA DO SINDICATO ANUNCIA GREVE DOS MÉDICOS.
Leia a nota:
A partir do dia 30 de junho de 2009 os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora entram em greve por tempo indeterminado. A greve não é desejada pelos profissionais, mas é uma necessidade cruel determinada pela indiferença da administração municipal diante da gravíssima situação do trabalho médico na Prefeitura. A greve é uma denúncia. As unidades de saúde, já prejudicadas pelas suas instalações precárias, pela falta sistemática de medicamentos, insumos, equipamentos e materiais, estarão funcionando com número reduzido de médicos ou sem assistência médica. A população de Juiz de Fora, as autoridades e entidades representativas da sociedade civil devem saber que:
1 - a representação classista dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora realiza negociações coletivas com a administração municipal desde o início de abril.
2 - os médicos reivindicam o fim da discriminação salarial praticada contra a categoria, que lhes impõe uma perda salarial mensal de 25%, porque o empregador ignora a carga horária especial da categoria, definida na Lei Federal 3999/1961. O vencimento básico inicial de um médico na Prefeitura de Juiz de Fora é de R$ 1.277,88 (hum mil duzentos e setenta e sete reais e oitenta e oito centavos), inferior ao piso salarial nacional declarado na mesma lei, que é de três salários mínimos. Para piorar a situação, houve perda salarial de cerca de 6%, porque a administração Custódio de Matos não concedeu qualquer reajuste esse ano. O que era ruim, tornou-se ainda pior. O salário médico da Prefeitura de Juiz de Fora tornou-se um dos piores do Brasil.
3 - Os médicos da Prefeitura reivindicam um trabalho decente. Isso inclui melhores condições para atender ao povo de Juiz de Fora. É uma causa que ultrapassa todos os interesses da classe médica e chega a ser de interesse geral. Queremos locais limpos e adequados para trabalhar, abastecidos de medicamentos, insumos, materiais e equipamentos. Lugares onde os médicos não estejam expostos à doença, ao estresse e a lesões, decorrentes de mobiliário e instalações precárias. Também reivindicamos o fim da precarização do PSF, que tem deixado dezenas de médicos na insegurança quanto ao seu futuro dentro do serviço público e ameaça o funcionamento das unidades básicas de saúde e o cumprimento de metas da saúde da família.
4 - A greve foi decidida democraticamente, em Assembléia representativa dos médicos da Prefeitura e não foi decisão apressada, afoita e nem precipitada. Seguiu-se a três meses de negociações infrutíferas e a seis paralisações de advertência. A falta de resultados caracteriza de forma indiscutível a instransigência e inflexibilidade da administração municipal.
5 - Esperamos sensibilidade dos políticos que nos governam, em especial o Prefeito Custódio de Matos. Que reconheça os nossos direitos e a veracidade das nossas reivindicações. Que colabore com a organização do trabalho, evitando medidas repressivas e coercitivas, que poderão fazer essa situação evoluir para uma situação calamitosa. O Sindicato deseja o movimento dentro da legalidade e da ordem, e espera que a administração municipal esteja ciente de seus deveres e responsabilidades.
Os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora querem um trabalho decente, o que significa melhores condições de atendimento em todas as unidades de saúde. E essa luta vai continuar em todas as frentes e de todas as formas, porque encontra sólida justificativa ética.
(a) Diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais.
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NOTA PÚBLICA DO SINDICATO ANUNCIA GREVE DOS MÉDICOS.
Leia a nota:
A partir do dia 30 de junho de 2009 os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora entram em greve por tempo indeterminado. A greve não é desejada pelos profissionais, mas é uma necessidade cruel determinada pela indiferença da administração municipal diante da gravíssima situação do trabalho médico na Prefeitura. A greve é uma denúncia. As unidades de saúde, já prejudicadas pelas suas instalações precárias, pela falta sistemática de medicamentos, insumos, equipamentos e materiais, estarão funcionando com número reduzido de médicos ou sem assistência médica. A população de Juiz de Fora, as autoridades e entidades representativas da sociedade civil devem saber que:
1 - a representação classista dos médicos da Prefeitura de Juiz de Fora realiza negociações coletivas com a administração municipal desde o início de abril.
2 - os médicos reivindicam o fim da discriminação salarial praticada contra a categoria, que lhes impõe uma perda salarial mensal de 25%, porque o empregador ignora a carga horária especial da categoria, definida na Lei Federal 3999/1961. O vencimento básico inicial de um médico na Prefeitura de Juiz de Fora é de R$ 1.277,88 (hum mil duzentos e setenta e sete reais e oitenta e oito centavos), inferior ao piso salarial nacional declarado na mesma lei, que é de três salários mínimos. Para piorar a situação, houve perda salarial de cerca de 6%, porque a administração Custódio de Matos não concedeu qualquer reajuste esse ano. O que era ruim, tornou-se ainda pior. O salário médico da Prefeitura de Juiz de Fora tornou-se um dos piores do Brasil.
3 - Os médicos da Prefeitura reivindicam um trabalho decente. Isso inclui melhores condições para atender ao povo de Juiz de Fora. É uma causa que ultrapassa todos os interesses da classe médica e chega a ser de interesse geral. Queremos locais limpos e adequados para trabalhar, abastecidos de medicamentos, insumos, materiais e equipamentos. Lugares onde os médicos não estejam expostos à doença, ao estresse e a lesões, decorrentes de mobiliário e instalações precárias. Também reivindicamos o fim da precarização do PSF, que tem deixado dezenas de médicos na insegurança quanto ao seu futuro dentro do serviço público e ameaça o funcionamento das unidades básicas de saúde e o cumprimento de metas da saúde da família.
4 - A greve foi decidida democraticamente, em Assembléia representativa dos médicos da Prefeitura e não foi decisão apressada, afoita e nem precipitada. Seguiu-se a três meses de negociações infrutíferas e a seis paralisações de advertência. A falta de resultados caracteriza de forma indiscutível a instransigência e inflexibilidade da administração municipal.
5 - Esperamos sensibilidade dos políticos que nos governam, em especial o Prefeito Custódio de Matos. Que reconheça os nossos direitos e a veracidade das nossas reivindicações. Que colabore com a organização do trabalho, evitando medidas repressivas e coercitivas, que poderão fazer essa situação evoluir para uma situação calamitosa. O Sindicato deseja o movimento dentro da legalidade e da ordem, e espera que a administração municipal esteja ciente de seus deveres e responsabilidades.
Os médicos da Prefeitura de Juiz de Fora querem um trabalho decente, o que significa melhores condições de atendimento em todas as unidades de saúde. E essa luta vai continuar em todas as frentes e de todas as formas, porque encontra sólida justificativa ética.
(a) Diretoria do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais.
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Comentários
O deputado estadual Celso Giglio (PSDB/SP), presidente da CPI que vai investigar a proliferação dos cursos de medicina disse estar preocupado com o grande número de abertura de novas faculdades de medicina. Em entrevista exclusiva à Rádio FENAM, o deputado apontou que a qualidade do ensino médico vai ser um dos principais pontos questionados durante a CPI.
Confira a entrevista completa na rádio FENAM: http://portal.fenam2.org.br/portal/showData/385840