quinta-feira, 21 de outubro de 2021

AMAZON luta contra organização do trabalho e não quer saber de sindicato para lutar contra exploração de seus trabalhadores

Na fase atual do capitalismo, que permite a concentração de renda em centenas de milionários e outros milhões com dificuldades para sobreviver, inclusive milhões de famintos. A luta para a criação de um sindicato na AMAZON é emblemática disso. O capitalismo volta ao século XIX e pode gerar sindicatos “selvagens” e organizações secretas para defender os direitos legítimos dos trabalhadores.

Saiu no jornal O ESTADO DE MINAS: https://www.google.com/url?rct=j&sa=t&url=https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2021/10/21/interna_internacional,1315885/amazon-enfrenta-nova-tentativa-de-criacao-de-sindicato-nos-eua.shtml&ct=ga&cd=CAEYACoUMTY0MjMxOTg5NjI4NzcxMDcwNzIyHTNlMmEwN2ZhYzdkZGFkN2Y6Y29tLmJyOnB0OkJS&usg=AFQjCNH5GZjYWYSTau3HGoveay-WPmDH8g 

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NOVA YORK

Amazon enfrenta nova tentativa de criação de sindicato nos EUA


21/10/2021 16:54 

 Trabalhadores de um centro de distribuição da Amazon em Nova York estão tentando criar um sindicato, seis meses após o fracasso de uma iniciativa semelhante no Alabama, e acusam a gigante do comércio eletrônico de fazer de tudo para sabotar o projeto.



Até o momento, nenhum depósito da Amazon conseguiu criar um sindicato nos Estados Unidos. 

"Desde que começou nossa campanha (para coletar assinaturas), a Amazon não perdeu tempo em implementar táticas contra a sindicalização", disse nesta quinta-feira (21) o Amazon Labor Union (ALU, 'Sindicato de Trabalhadores da Amazon'). 

"Temos enfrentado a mesma estratégia empregada em Bessemer, Alabama, como a colocação de cartazes nos banheiros ou de consultores externos, especializados na luta contra os sindicatos, que vêm ao local de trabalho e dividem os funcionários", contou o ALU em nota. 

Em abril, ao final de meses de campanha sob grande tensão, o "não" à sindicalização venceu com ampla margem no centro de distribuição da Amazon em Bessemer. Apesar da mobilização de ativistas e figuras políticas até do alto escalão, apenas 2.500 funcionários, dos 5.900 convocados às urnas, votaram. 

Em agosto, um funcionário da agência americana encarregada dos direitos trabalhistas, a NLRB, "determinou que a Amazon violou direitos trabalhistas" e recomendou que uma nova votação fosse organizada no Alabama, de acordo com o sindicato RWDSU, que havia organizado a tentativa. 

A Amazon não respondeu ao contato da AFP nesta quinta. Em abril, o grupo refutou todas as denúncias de intimidação. 

O ALU pretende apresentar seu dossiê com 2.000 assinaturas favoráveis à NLRB em 25 de outubro. Se o documento for aprovado, uma eleição será realizada no centro de distribuição de Staten Island, no estado de Nova York. 

O potencial futuro sindicato quer pedir, entre outras coisas, melhores salários, segurança no emprego, condições de trabalho mais seguras e mais férias.


A organização é dirigida principalmente por Christian Smalls, um ex-funcionário que foi demitido após organizar uma manifestação em JFK8, um dos depósitos de Staten Island. Segundo a Amazon, Smalls foi despedido por ir trabalhar enquanto deveria estar de quarentena, após ter entrado em contato com um colega infectado pela covid-19. 

AMAZON.COM 

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