quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Precarização do trabalho no SUS continua prejudicando médicos brasileiros

                                             (Foto de arquivo do portal MIDIAMAX)


Apesar de tantos médicos terem colocado a cara para apoiar Bolsonaro, em três anos de governo nada fez para melhorar as condições sociais e de trabalho dos médicos brasileiros. Abusos, atrasos de salário e trabalho precário continuam grassando dentro do sistema público de saúde. Os médicos, evidentemente, não estão nas preocupações cloroquínicas do Ministério da Saúde. 

Matéria publicada pelo portal MIDIAMAX, de Cuiabá, nos informa sobre demissão coletiva de quarenta médicos que atendem hospitais municipais da capital matogrossense, por atrasos salariais e outros abusos. Os profissionais declaram que têm vínculos precários, sendo que prestam serviços públicos essenciais de saúde como trabalhadores terceirizados de uma empresa que obtém lucros com isso, sendo citada explicitamente a Hipermed. Relatam que sofrem abusos quanto a turnos dobrados de plantão, falta de insumos e medicamentos. 
A matéria completa está em: https://www.midianews.com.br/cotidiano/com-salarios-atrasados-medicos-anunciam-demissao-em-massa/409972
“Com salários atrasados, médicos anunciam demissão em massa Profissionais alegam que estão desde agosto sem receber; Hipermed nega e culpa falta de repasses. Um grupo de médicos que atua nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal São Benedito e do Hospital Municipal de Cuiabá publicou uma carta aberta anunciando um pedido de demissão em massa devido ao atraso dos salários. No documento os profissionais afirmaram que estavam “indignados e revoltados” com o descaso das empresas que prestam serviços médicos na Capital. Entre as citadas está a Empresa Cuiabana de Saúde Pública e a terceirizada Hipermed. A carta foi divulgada na última quinta-feira (22). A carta não tem assinatura de nenhum profissional, mas a reportagem apurou que o texto representa a vontade de cerca de 40 médicos. Os médicos afirmam que estão desde agosto sem receber salário, apesar de atuarem na linha de frente no combate à pandemia, com turnos de plantão dobrados, jornadas exaustivas e, às vezes, sem o material adequado e medicamento necessário para o trabalho. "Por isso externamos nesta carta, não apenas a nossa indignação, mas também nosso desligamento desses vínculos precários estabelecidos com o serviço público por meio de empresas terceirizadas, em especial a Hipermed", consta no documento.”

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