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Bolsonaro continua transmitindo fake news sobre vacinação e COVID, mesmo depois das denúncias da CPI

Muitos já perceberam que toda vez que Bolsonaro aparece nas redes sociais dizendo bobagens grotescas, corresponde a um momento no qual seu governo está em dificuldades e problemas sérios afetam a população. O presidente não trabalha o problema, não coordena soluções, não aponta saídas, apenas foge covardemente pela tangente falando bobagens nas redes de Mr. Zuckerberg, que são reproduzidas por seus adeptos em aplicativos de celular. Normalmente, as fake news chocantes que o presidente divulga lhe são repassadas pelos filhos ou pelo “gabinete do ódio”, porque são geralmente fake news made in USA, divulgadas por site alt right ou de organizações supremacistas de lá. Aqui viram live do Bolsonaro e causam escândalo e repercussão midiática, mobilizando as bases radicais do governo e causando repercussão na mídia e nas redes sociais. Bolsonaro fala bobagens de caso pensado, com riscos calculados e obedecendo a um planejamento sistemático, não são apenas impulsos de um descontrolado.

 É totalmente descabido e confirma o esforço que Bolsonaro faz para facilitar a propagação do vírus. Fake news em cima de fake news, o ex-capitão aloprado agora despreza a saúde do povo com a fake news de que vacinados estão desenvolvendo AIDS, apesar da falta absoluta de conexão lógica entre uma coisa e outra e da inexistência de qualquer estudo sério a respeito. Os horrores tornados públicos a quem interessar possa, pelas revelações da CPI da COVID, não fizeram o presidente repensar suas posturas irresponsáveis. Ele se julga seguro em uma aparente aura de impunidade, em que podres poderes e interesses estranhos o fazem sentir com segurança para mentir, difamar, agredir e desestimular a vacina e as medidas de combate à pandemia. Quem garante a impunidade de Bolsonaro? Até quando vai durar a impunidade de Bolsonaro? A matéria completa sobre as fake news emanadas do Planalto pode ser lida em https://www.brasil247.com/coronavirus/bolsonaro-espalha-fake-news-de-que-pessoas-vacinadas-estao-desenvolvendo-aids


Bolsonaro espalha fake news de que pessoas vacinadas estão desenvolvendo Aids

Fake news foi espalhada pelo site conspiracionista beforeitnews.com, que publica textos dizendo que as vacinas rastreiam os vacinados e que milhões de pessoas estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida muito mais rápido do que o previsto

(Foto: Reprodução)
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247 - Bolsonaro foi flagrado em sua última live propagando mais uma mentira a respeito da imunização contra a Covid-19. Ele se baseou em uma Fake news espalhada pelo site conspiracionista beforeitnews.com, que publica textos dizendo que as vacinas rastreiam os vacinados e que milhões de pessoas estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida  (AIDS) muito mais rápido do que o previsto. 

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De acordo com o portal G1, o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido afirma que a publicação é de um site que propaga 'fake news' e teorias da conspiração e diz que a história não é verdadeira. Zahraa Vindhani, oficial de comunicações da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, também afirma que "as vacinas contra a Covid-19 não causam Aids". "A Aids é causada pelo HIV."

O autor da mensagem falsa insiste na tese de que a queda da eficácia da vacina se deve a uma queda da imunidade porque o seu sistema imune está se deteriorando pelas vacinas. "Não faz nenhum sentido", diz Letícia Sarturi,  professora titular na Universidade Paulista.

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Ela explica: "Primeiro porque a queda da imunidade com o decorrer do tempo é natural. Isso vai acontecer, não só para vacina de Covid, mas para qualquer vacina, para qualquer tipo de imunidade contra infecção. Com o decorrer do tempo, a imunidade vai ser menor, vai diminuindo. As vacinas contra a Covid provocam a imunidade e a gente tem visto que os níveis de anticorpos começam a se reduzir geralmente pelo sexto mês, ou sétimo, depende muito da vacina. Porém, as células que respondem, as células de memória, elas continuam ali presentes. Então, isso é um fato importante, porque isso ainda continua garantindo uma certa proteção, uma certa imunidade, por um tempo. A gente está entrando, por exemplo, na terceira dose para idosos porque essa redução no nível de anticorpos pode comprometer, sim, a imunização dos idosos. Isso é natural. É natural que a imunidade se ative, que forme células de memória e, com o decorrer do tempo, fatores solúveis como os anticorpos, que estão diluídos no sangue, diminuam, se depurem. Então a gente espera, sim, que com o decorrer do tempo a pessoa tenha uma redução nesses fatores associados à imunidade. Porém, falar que você está perdendo, deteriorando seu sistema imune sem nenhuma prova... Ali [no texto] não se prova nada, tem porcentagens colocadas em uma tabela e não tem nenhum experimento, não tem nenhum gráfico experimental usando algum tipo de metodologia, não tem nenhum tipo de aprovação de comitê de ética ou qualquer tipo de desenho, delineamento do experimento para a gente ver como é que foi conduzido isso para se chegar, de fato, a esses dados. Parecem uns cálculos retirados aleatoriamente. Me parece uma coisa muito de opinião, muito subjetivo". Isso porque, de fato, tal estudo jamais foi feito.

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