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BRASÍLIA - ASSÉDIO MORAL VAI PARAR NA JUSTIÇA. Governo distrital tenta desmoralizar médicos publicando listas em jornais.

Outrora, nos estabelecimentos comerciais, costumava-se fixar a lista dos devedores e inadimplentes, para conhecimento e escárnio públicos. Essa prática a muito banida foi restaurada em pleno século XXI e no Distrito Federal, sob outra forma. Agora o assédio é contra profissionais médicos que militam no serviço público. A par da péssima remuneração que desmotiva e das condições inadequadas de trabalho, querem tripudiar sobre trabalhadores públicos.

Idéia de quem? De qual sanitarista? Não sabemos ao certo.

Mas o Sindicato dos Médicos do Ceará já foi à Justiça contra essa indignidade.

Leia no link abaixo:

SIMEC :: SINDICATO DOS MÉDICOS DO ESTADO DO CEARÁ

DF:
Médicos vão à Justiça para impedir divulgação das escalas de plantão
08/02/2008
A Assessoria Jurídica do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal entra com uma ação liminar no Tribunal de Justiça, nesta quinta-feira (07/02), para suspender a divulgação das escalas com o nome dos médicos de plantão, em vigor desde o dia 1º de fevereiro, até que seja julgada a constitucionalidade da Lei 1.518, aprovada em 1997 pela Câmara Legislativa, que garante a instalação de painéis informativos comunicando os nomes dos médicos de plantão e os horários de atendimento.

A principal justificativa do SindMédico/DF é que a medida, além de discriminar a classe médica, pois é a única atingida, expõe o profissional que já trabalha em clima de insegurança e compromete a relação médico-paciente.

“Estamos cientes que essa medida não é suficiente para melhorar o atendimento nos hospitais da rede pública e que o gestor tem as ferramentas necessárias para punir os profissionais que não cumprem seus horários, conforme o contrato de trabalho”, explicou o presidente do SindMédico, César Galvão. “Não somos irresponsáveis”, acrescentou.

Segundo o SindMédico, a Secretaria de Saúde está transferindo a responsabilidade do caos da saúde pública para o médico que executa o serviço.

“Condenamos a forma como essa medida vem sendo implantada, como se o problema da saúde pública não fosse também a falta de medicamentos, ausência de profissionais e precariedade dos equipamentos e insegurança”, concluiu Galvão.


Fonte: www.fenam.org.br - 07/02/2008


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