O reajuste irrisório aos miseráveis salários dos médicos do serviço público de saúde de Minas Gerais tem causa repulsa e indignação na categoria e na opinião pública. É uma realidade que passa longe da caríssima propaganda oficial do governo de Aécio Neves Cunha e sua equipe. Governo de matiz neoliberal nunca benefiaram médicos no serviço público. Cunha não é excessão. É apenas neoliberal. Leia abaixo a notícia do site do Sinmed MG. O link é: http://www.sinmedmg.org.br/w3/listaNoticiaCompleta.do.def?codigo=591
11/02/2008
Médicos do Estado vão lutar contra reajuste de 3% oferecido pelo Governo.
Médicos da Fhemig, Hemominas e da SES lotaram o auditório do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais – Sinmed-MG na assembléia realizada no dia 30 de janeiro. A categoria se mostrou indignada com o reajuste de apenas 3% oferecido pelo Governo de Minas e deixou claro que está disposta a reivindicar e lutar para que seja alterado o índice do Projeto de Lei 1973/2007, enviado à Assembléia Legislativa no dia 20 de dezembro. Os médicos do Hemominas comunicaram ao sindicato que para demonstrar seu repúdio contra o descaso do Governo vão trabalhar com camisas com os dizeres “Sr. Governador: Mais saúde, menos propaganda”.
O sindicato está atento e avalia que os baixos salários, aliado às inadequadas condições de trabalho, estão entre os principais motivos que têm levado os médicos a abandonar o serviço público. “Essa situação de desrespeito com a saúde pública, tanto com os servidores quanto com a população precisa acabar. Mas, para que isso aconteça e para que o Governo apresente soluções para o problema é necessário e urgente que os médicos unam forças para lutar por seus direitos”, ressalta Cristiano da Matta Machado, presidente do Sinmed-MG.
O presidente do sindicato também alertou os médicos sobre a dificuldade e quase impossibilidade de se conseguir reabrir as negociações caso o PL seja votado, o que acontecerá em curto espaço de tempo se os médicos não reagirem e se dispuserem a forçar o Governo a negociar. É importante lembrar que o Projeto de Lei 1973/2007 é de autoria do Executivo e por isso deverá ter rápida tramitação. O documento já está sendo apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça e resta apenas o parecer de mais duas comissões (Administração Pública e Fiscalização Financeira e Orçamentária) antes de ir à votação em 1º turno. “A situação é grave e temos pouco tempo para agir. Vamos nos empenhar ao máximo e colocar em prática todas as ações possíveis para que a pauta não vá à votação sem antes passar por alterações na redação, mas para isso precisamos que os médicos se mobilizem”, expôs Matta Machado.
Atenção médicos da Fhemig, Hemominas e SES
Chegou a hora de lutar contra o reajuste de 3%
Só temos duas opções: Aceitar ou REAGIR. Faça a sua escolha.
Assembléia com indicativo de paralisação
Data: 19 de fevereiro - terça-feira
Horário: 19h
Local: Sinmed-MG – Rua Padre Rolim, 120 – Santa Efigênia.
Somente a mobilização poderá impedir que o PL 1973/2007 seja votado com esse índice de reajuste. Compareça e mobilize os colegas.
Sinmed-MG vai encaminhar relatório à ALMG
O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais preparou um relatório, que será enviado aos 77 deputados estaduais, sobre a situação da saúde em Minas Gerais. O objetivo do documento, segundo o presidente do Sinmed-MG, Cristiano da Matta Machado, é mostrar aos parlamentares e à imprensa o descaso e a falta de interesse dos gestores em solucionar os problemas daquela que, de acordo com as pesquisas, tem sido a área de maior preocupação da população.
“Os depoimentos dos médicos que atuam na saúde pública chegam a ser constrangedores, pela falta de respeito, pelo descaso, pela inexistência de uma política adequada de recursos humanos, pelos salários aviltantes e pela falta de segurança e de condições de trabalho. Os testemunhos são um aviso de que as coisas vão muito mal e podem piorar ainda mais se o governo não valorizar os profissionais que trabalham com saúde”, alerta Matta Machado.
O presidente do Sinmed-MG disse ainda que, com o apoio dos parlamentares, espera que o Executivo se sensibilize com a grave situação dos médicos e proponha mudanças antes de levar o PL à votação. “Estamos cansados desse empurra-empurra, uma transferência de responsabilidades que só visa enrolar a categoria sem que nenhuma medida efetiva de melhoria seja tomada. Saúde é obrigação dos gestores e direito dos cidadãos”.
Médicos do Hemominas querem adequações no PL
Médicos da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais - Hemominas entregaram ao presidente do Sinmed-MG um documento assinado em que sugerem adequações ao Projeto de Lei 1973/2007. Eles explicaram que o Artigo 7º da atual redação não atende a demanda dos profissionais e solicitam a intervenção do sindicato junto ao Governo para que seja considerado o texto anterior, do primeiro esboço de anteprojeto encaminhado às coordenações sindicais.
As três reivindicações dos servidores são referentes à carga horária (opção entre as jornadas de 20, 24 ou 30 horas semanais), reconhecimento de especialização suplementar e remuneração diferenciada nos plantões de final de semana como
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