Os servidores públicos municipais de São Vicente, SP, privados de receber total ou parcialmente seus vencimentos, ameaçam greve. A população se preocupa com o risco iminente de paralisação do hospital municipal. Os municípios brasileiros assumiram responsabilidades com os serviços públicos de saúde que são superiores à capacidade da maioria deles em bancar serviços de qualidade. A burocracia do Ministério da Saúde, que, de fato, controla a gestão da saúde pública no Brasil, finge que o problema não existe. E a cada semana, infelizmente, podemos publicar aqui retratos da crise que assola o SUS.
Matéria completa em -> Em meio à crise, servidores da Saúde em São Vicente podem parar - A Tribuna
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A situação pode piorar se a Prefeitura não cumprir o acordo firmado com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Vicente (Sindservsv) na semana passada, que é de quitar as cestas básicas de junho e julho, além das horas extras de junho. Se isso ocorrer, conforme estabelecido em assembleia, o funcionalismo deflagrará greve geral a partir da meia-noite.Nas ruas, o tom é de preocupação. A Reportagem esteve no saguão do Hospital Municipal (antigo Crei) e ouviu inúmeros questionamentos de populares sobre uma possível paralisação dos profissionais da Saúde. “Já não temos hospital decente. Se fechar isso daqui, é para a gente morrer sem atendimento”, preocupou-se o aposentado Osmar Dias.
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