Descobriram mais uma utilidade para os médicos cubanos: prática anti-sindical. O governo de Gana vai convocar médicos cubanos para suprir os médicos do serviço público do país que estão em greve por melhores condições nos contratos de trabalho. O governo foge às negociações, por ser governo autoritário, e apela a médicos cubanos para afrontar os sindicatos locais que representam os profissionais de saúde. Mais uma vez se demonstra que uma ditadura, mesmo sendo de esquerda e comunista, está disposta a contribuir nas lutas de governos autoritários e corruptos contra os próprios trabalhadores. Matéria completa na página ->Governo do Gana chama médicos cubanos para aliviar efeitos de greve - Mundo - RTP Notícias
Cerca de 2.800 médicos do serviço público
começaram a faltar ao serviço nos departamentos de ambulatório antes de a greve
se estender aos serviços de emergência. As equipas médicas de hospitais
militares, que se mantiveram em atividade na capital, dizem que têm recebido
civis para tratamentos hospitalares.
O Governo diz que esta paralisação é ilegal e que
só vai haver espaço para negociações quando os médicos, que se queixam de más condições
de trabalho, voltarem ao trabalho.
Os médicos em greve exigem habitação, vestuário e
subsídios de deslocação para os médicos seniores, assim como carros de
serviço. Pedem
ainda um aumento no pagamento das horas extra, pós-graduações gratuitas,
melhores pensões e cuidados de saúde gratuitos no estrangeiro quando
os tratamentos não estão disponíveis no Gana.
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