Situação curiosa é a vivenciada pelo médico que ao término da sua carga horária habitual é obrigado a permanecer no plantão por tempo indeterminado porque o seu substituto não se apresentou. Apesar do esgotamento físico e emocional e de já ter cumprido sua carga horária e sua obrigação laboral, normas do CRM o obrigam a permanecer. Se houver o caso de ter um outro plantão a seguir, ele não poderá comparecer, infringindo então outra norma do CFM. Desabrigado de qualquer proteção dos conselhos profissionais, o doutor apelará para quem? Essa situação aconteceu em Campo Grande, MS e o profissional atingido achou melhor procurar a polícia e registrar uma ocorrência. A matéria completa está em -> G1 - Médico procura polícia após falta de profissionais em unidade de saúde - notícias em Mato Grosso do Sul
31/07/2015 19h06
- Atualizado em
31/07/2015 19h06
Clínico geral continuou de plantão e faltou em outro em Campo Grande.
sexta-feira (31) para denunciar a falta de profissionais em plantão no
Centro Regional de Saúde (CRS) Guanandi, em Campo Grande. De acordo com o clínico geral, não havia médicos para assumir o plantão após o encerramento da escala dele.
À TV Morena, a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) informou
que o problema foi resolvido antes das 8h30 (de MS). O remanejamento de
médicos plantonistas pode ser feito em caráter emergencial e sem
prejuízo ao atendimento público, de acordo com a necessidade da Rede
Municipal de Saúde Pública (Remus).
O médico disse que deveria haver cinco clínicos gerais em atendimento.
“Não havia médicos escalados pra assumir o plantão a partir das 7h.
Deveria haver aqui cinco clínicos trabalhando e não havia clínico
nenhum”, reclamou Souza.
Souza permaneceu no CRS mesmo havendo outro plantão na Unidade Básica
de Saúde (UBS) Coronel Antonino. Por recomendação do Conselho Regional
de Medicina (CRM-MS) um médico não pode ir embora se não houver outro
profissional para substituí-lo.
“Existe um parecer do Conselho Regional de Medicina aonde o médico não
pode abandonar o plantão sem ter outro responsável se responsabilizando
por ele. Isso fere a ética médica”, explicou o profissional.
ao outro plantão. “Eu estava incorrendo também numa falha da ética
médica, porque eu saio daqui e vou assumir o meu ambulatório. De um
lado, eu salvei minha ética médica no pronto-socorro, mas ao mesmo
tempo, eu falhei na minha ética porque eu faltei no meu serviço”,
ressaltou.
31/07/2015 19h06
- Atualizado em
31/07/2015 19h06
Médico procura polícia após falta de profissionais em unidade de saúde
Clínico geral continuou de plantão e faltou em outro em Campo Grande.
Segundo a Sesau, problema foi resolvido antes das 8h30 (de MS).
Médico disse que parecer do CRM proíbe
profissional ir embora sem outro para substituí-lo
(Foto: Reprodução/TV Morena)
O médico Rufo Antônio de Souza procurou a Polícia Civil na manhã desta profissional ir embora sem outro para substituí-lo
(Foto: Reprodução/TV Morena)
sexta-feira (31) para denunciar a falta de profissionais em plantão no
Centro Regional de Saúde (CRS) Guanandi, em Campo Grande. De acordo com o clínico geral, não havia médicos para assumir o plantão após o encerramento da escala dele.
À TV Morena, a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) informou
que o problema foi resolvido antes das 8h30 (de MS). O remanejamento de
médicos plantonistas pode ser feito em caráter emergencial e sem
prejuízo ao atendimento público, de acordo com a necessidade da Rede
Municipal de Saúde Pública (Remus).
O médico disse que deveria haver cinco clínicos gerais em atendimento.
“Não havia médicos escalados pra assumir o plantão a partir das 7h.
Deveria haver aqui cinco clínicos trabalhando e não havia clínico
nenhum”, reclamou Souza.
Souza permaneceu no CRS mesmo havendo outro plantão na Unidade Básica
de Saúde (UBS) Coronel Antonino. Por recomendação do Conselho Regional
de Medicina (CRM-MS) um médico não pode ir embora se não houver outro
profissional para substituí-lo.
“Existe um parecer do Conselho Regional de Medicina aonde o médico não
pode abandonar o plantão sem ter outro responsável se responsabilizando
por ele. Isso fere a ética médica”, explicou o profissional.
saiba mais
Souza afirma que pode ter ferido a ética médica, já que não compareceu ao outro plantão. “Eu estava incorrendo também numa falha da ética
médica, porque eu saio daqui e vou assumir o meu ambulatório. De um
lado, eu salvei minha ética médica no pronto-socorro, mas ao mesmo
tempo, eu falhei na minha ética porque eu faltei no meu serviço”,
ressaltou.
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