Funcionários públicos terceirizados de hospital público de Florianópolis vão parar. Mais um retrato da crise no SUS.
Hospital público terceirizado em Florianópolis vai parar. Motivo: funcionários não recebem salário e a empresa responsável pelo vínculo trabalhista, uma "oscip", declara que não sabe quando vai pagar, responsabilizando a secretaria de saúde pelo atraso.
Esse é o retrato, que se repete com insistência, da crise do SUS, que não foi capaz de gerar uma política séria de recursos humanos. A crise se alonga, se estende e ninguém sabe se já chegamos ao fundo do poço ou ainda falta muito. Os burocratas do Ministério da Saúde permanecem cegos, surdos e mudos diante de tantas evidências de sua incompetência em organizar o sistema. Sobre mais esse retrato da crise, a matéria completa está em _> Funcionários do Hospital Florianópolis não recebem salário e sindicato ameaça paralisação - Notícias do Dia Onl
Esse é o retrato, que se repete com insistência, da crise do SUS, que não foi capaz de gerar uma política séria de recursos humanos. A crise se alonga, se estende e ninguém sabe se já chegamos ao fundo do poço ou ainda falta muito. Os burocratas do Ministério da Saúde permanecem cegos, surdos e mudos diante de tantas evidências de sua incompetência em organizar o sistema. Sobre mais esse retrato da crise, a matéria completa está em _> Funcionários do Hospital Florianópolis não recebem salário e sindicato ameaça paralisação - Notícias do Dia Onl
Nesta segunda-feira (10), o SindSaúde (Sindicato dos Trabalhadores na Saúde de Florianópolis e Região) afirmou que desde a semana passada tenta contato com a SPDM (Associação Paulista Para o Desenvolvimento da Medicina), que administra o hospital, mas que não ainda não recebeu informações sobre uma nova data.
Marco Santiago/Arquivo/ND
“Os trabalhadores não aguentam mais. Se a direção avisasse com antecedência, as pessoas podiam se preparar, mas eles nem têm expectativa de quando vai ser pago”, disse Wallace Fernando Cordeiro, técnico de enfermagem e diretor de assuntos jurídicos do SindSaúde. Segundo ele, esta é a quinta vez que os funcionários, que somam aproximadamente 520 profissionais, têm o pagamento atrasado.
Cordeiro relatou que a SPDM alega que a Secretaria de Saúde do Estado não repassou a verba, sendo esse o motivo do atraso. Nesta manhã, o sindicato esteve no hospital e, em conversa com a diretoria, ainda não houve estimativa de data para o pagamento. Sendo assim, membros do SindSaúde decidiram por se reunir nesta tarde, para tratar das estratégias da categoria. “É muita revolta, porque as pessoas já ganham um salário reduzido, e ainda com atrasos”, disse Cordeiro.
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