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FAX SINDICAL 61

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais. – Secretaria Geral. www.sindmedicos.org.br. Rua Braz Bernardino,59, 3º andar. Centro. Juiz de Fora. Tel. : (32)32172101.

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Correspondência para gh7a@ig.com.br
SINDMED-JF


Fax Sindical 61
Para:
LISTA DE E-MAIL
De:
Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora – Secretaria Geral.

Fax:
3232172101
Páginas:
3(três) páginas.

Tel.:

Data:
01 de agosto de 2008

Ref.:
Fax Sindical 61
CC:
(lista) – Favor divulgar.


Favor circular

DISTRITO FEDERAL: RISCO DE PRIVATIZAÇÃO DE HOSPITAL PÚBLICO.

31 -Julho- 2008 – 6:45 pm



“Transferência de gestão” é o nome técnico que se dá para encaminhar uma unidade de saúde para a fila da privatização. No Distrito Federal o governo distrital tem planos nesse sentido. Quer fazer a transferência de gestão do Hospital de Santa Maria. O Sindicato dos Médicos já manifestou o seu repúdio à idéia e conseguiu uma audiência pública sobre o assunto. O Tribunal de Contas do Distrito Federal liberou a audiência pública, realizada no auditório “Ulysses Guimarães”. A notícia é do site do Sindmédico DF.



TCDF VOLTA ATRÁS E LIBERA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA







Postado em: 28/07/2008 - O Tribunal de Contas do DF voltou atrás e acolheu pedido da Secretaria de Saúde para realizar audiência pública para discutir o projeto de transferência da gestão do Hospital de Santa Maria. A liberação foi feita horas antes do início dos trabalhos, previsto para às 9 horas desta terça-feira, dia 30. A decisão em cima da hora impediu que o SindMédico mobilizasse à classe. Mesmo assim, vários médicos participaram da audiência, realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O SindMédico é contrário a transferência por entender que a proposta do Governo é o primeiro passo para a privatização da saúde. No final de semana, o TCDF havia determinado a suspensão da audiência até seu pronunciamento definitivo, mas depois voltou atrás e liberou a realização da audiência sem aprovação do Conselho de Saúde do DF.



SAÚDE SUPLEMENTAR: É ILEGAL EXIGIR CID NO PREENCHIMENTO DO TISS

31 -Julho- 2008







Do site da FENAM: Denúncias contra operadoras que exigem o CID. A exigência do CID no preenchimento da TISS foi transformada em campo opcional pela ANS. Mas alguns planos de saúde, por razões não declaradas publicamente, continuam a exigir o preenchimento desse campo. Sendo exigido, há retaliações contra o profissional que não o preenche, como o calote do pagamento do serviço efetivamente prestado. A FENAM sugere a denúncia desses planos à ANS. Por outro lado, constata que os consultórios médicos ainda não estão informatizados o suficiente para a implantação do padrão eletrônico no preenchimento do TISS até 30 de novembro próximo. Em algumas regiões não há acesso à Internet.

A notícia está em Fonte: Informativo Fenam, com edição de Imprensa Fenam - 29/07/2008 http://www.fenam.org.br/index3.asp?portal=&opcao=mostrainformativo&id=5860, e transcrita abaixo.



Fenam recebe denúncias contra operadoras que exigirem o CID



O Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar (COPISS) volta a se reunir nesta sexta-feira (01/08), na sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no Rio de Janeiro. De acordo com o representante da Fenam no COPISS, Márcio Bichara, um dos tópicos da reunião será o panorama de adaptação dos médicos à Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS).



A exigência da Classificação Internacional de Doenças (CID), que também foi uma das barreiras para que a categoria abraçasse a TISS, foi retirada pela ANS e transformada em campo opcional, mas algumas operadoras de planos de saúde continuam exigindo a informação, sob ameaça de suspensão do pagamento. Márcio Bichara reconhece que, em alguns casos, como cirurgias e internações, é necessário que a CID seja informada. No entanto, fora dessas especificações, o dirigente da Fenam defende que, se as operadoras continuarem exigindo a CID, os médicos devem denunciar as empresas à Agência. “Quem quiser, pode denunciar para a Fenam, que a gente cuida disso”, ressaltou Bichara.



Índice insuficiente



Segundo ele, entre 30% e 40% dos consultórios já estão informatizados, mas, apesar desse percentual superar as expectativas da ANS, o índice não é suficiente para atender a exigência de adoção do padrão eletrônico até o dia 30 de novembro, quando se encerra o prazo de adaptação para os médicos.



O que os representantes das entidades médicas esperam é que a ANS flexibilize o prazo de adaptação, tendo em vista que os médicos ainda têm problemas com a informatização. Na região Norte, por exemplo, não há acesso à internet, o que inviabiliza completamente qualquer esforço para adotar a TISS eletronicamente. “Quem tem condições, faz [a troca eletrônica]”, disse Bichara, ressaltando que será pedido à ANS que mantenha a validade das guias de papel por mais algum tempo.



As entidades médicas entendem que a TISS traz vantagens à categoria, como a redução de glosas, o pagamento mais rápido e a simplicidade do padrão das guias, reduzindo o tempo de preenchimento do documento. Além disso, com a definição da CBHPM como referencial de codificação e nomenclatura da TISS, os médicos acreditam que a padronização pode ainda não ser o “sonho de consumo” da classe, mas chega bem perto disso. Por esse motivo, os representantes dos médicos participam do COPISS e incentivam a adaptação ao padrão.



Para tanto, os médicos também estão tentando, via acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), negociar um fundo econômico para poder subsidiar a informatização dos consultórios, que é o maior problema da categoria na adaptação. Os custos para os médicos não se limitam à compra dos computadores, mas também está na dificuldade que a categoria encontra para treinar suas secretárias e contratar uma empresa de tecnologia que desenvolva um software dentro dos padrões da TISS.

Para resolver esse problema, algumas associações médicas estão criando suas próprias agências de tecnologia e oferecendo o serviço a seus associados, como é o caso da Associação dos Médicos dos Hospitais Privados do Distrito Federal (AMHP-DF). Para o presidente da entidade, Joaquim Fernandes, a estratégia garante não apenas a redução dos custos com a manutenção e manipulação do software, como também garante a segurança da troca das informações.





CRISE NA SAÚDE. Rio: Manual de guerra para médicos. Recife: risco de repetir a Maternidade de Belém. Ceará: Médicos tentam negociar com Governo Estadual.

31 -Julho- 2008 – 2:38 pm



Rio de Janeiro: Médicos recebem orientação de manual para zonas de Guerra; Recife: a tragédia anunciada – medicos advertem sobre risco de outra tragédia como a de Belém. Ceará – EM DEFESA DO SUS – Sindicato procura governador para negociar PCCS.





A crise na Saúde tem sido um assunto destacado nesse blog. Freqüenta-o assiduamente. O motivo é o incômodo da existência, no Brasil contemporâneo, de motivos gravíssimos para essas observações. As políticas de saúde nesse país, com seus altos e baixos, têm deixado a desejar. Os altos fazem parte das declarações oficiais. Os baixos, eventualmente, viram assunto na imprensa. A preocupação das pessoas (que vão votar nas eleições que vêm aí) com a saúde pública e com os recursos assistenciais disponíveis é muito grande. Pesquisas o comprovam. A inclusão da situação dos serviços públicos de saúde nos debates políticos é evidente.



Os acontecimentos desagradáveis que cercam essa crise são vistos de maneira diferente pelos diferentes atores. Há a visão particular dos médicos, envolvidos nas unidades assistenciais. Há a representação dessa visão, nas declarações e pleitos do movimento sindical médico e entidades médicas que o apóiam. Há a visão das matérias de jornais, tevês e rádios. A saúde é vista aqui como uma pauta política. É uma política pública. Trata da vida e do bem estar das pessoas. É uma política pública importante. É um componente importante de qualquer agenda política. Principalmente em meio a tantas queixas e deficiências.



Se o SUS representou alguns avanços, os resultados até agora demonstram que ficou muito distante de ser a panacéia universal. Financiamento, gestão e política de recursos humanos são pontos que ainda não estão equacionados na saúde pública. Infelizmente, na vida pública brasileira, ainda não se aprendeu a encarar o financiamento da saúde com a mesma seriedade que se encara o pagamento dos juros dos títulos da imensa dívida pública. E ainda não se entendeu que o setor merece uma política de recursos humanos elaborada com o mesmo cuidado que se tem com outros setores que compõe a administração pública e o Estado.



Nessa época de eleições, quando o assunto é evidenciado de várias formas, o que encontramos é sempre o mesmo. Candidatos a postos executivos vão exibir propostas para a gestão da saúde. Metaforicamente podemos dizer que suas propostas são como a apresentação de um belo automóvel, com design avançado, linhas arrojadas, com bancos de couro e todos os opcionais. É a parte do veículo que as pessoas vêem. Mas o motor, que faz o carro andar, eles não costumam discutir. É como obra em subsolo. Não aparece, não é visível, independente da importância que tenha. O motor de políticas de saúde é uma política de recursos humanos justa para o setor. É esta que está a pedir uma discussão e atitudes corretas dos governantes. Sem o motor dos recursos humanos, a carro da gestão não funcionará bem. As políticas públicas não se esgotam aí, obviamente. Mas, por outro lado, não se pode prescindir da importância dessa questão. Caso contrário teremos propostas capengas, apenas carcaças para serem exibidas.

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