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SAÚDE CONTINUA PRESENTE NOS DEBATES ELEITORAIS E NAS PREOCUPAÇÕES DOS ELEITORES.

SAÚDE CONTINUA PRESENTE NOS DEBATES ELEITORAIS E NAS PREOCUPAÇÕES DOS ELEITORES.


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Candidato defende maior número de médicos no serviço público.

Não faltam médicos no Brasil. Esse discurso é vendido pelo lobby das faculdades privadas, que deseja trabalhar sem entraves. O que falta é motivação para os médicos aderirem ao serviço público. Não existe PCCS. Há gestores que querem tornar precário o vínculo dos médicos com o serviço público. O próprio Ministro da Saúde defendeu o negócio estranho das fundações públicas de direito privado. Meia pedra e meio tijolo, Nem carne e nem peixe.
Para haver motivação para os médicos atuarem no serviço público eles precisam de um PCCS similar aos da carreira melhor tratadas. O Presidente da FENAM, Dr. Paulo Argollo, defende uma carreira de estado. Sugere que seja semelhante à que existe no Judiciário. Outras carreiras, como policiais federais, policiais rodoviários, receita federal, Banco Central, Ministério Público, receitas estaduais, têm planos de cargos, carreiras e salários que são atrativos. Seus concursos públicos atraem milhares de candidatos. O mesmo não se pode dizer dos concursos médicos. No PSF a precarização de mão-de-obra é mais regra do que exceção.
Mais uma vez a Saúde está presente nos debates eleitorais. Há que se dizer aos candidatos e seus apoiadores: não existe solução razoável para a Saúde sem atenção para a construção de uma política de gestão de pessoas justa e equilibrada.
Não deveria ser preciso repetir que médicos estudam seis anos, em dois turnos. O que representa 12 anos de um curso universitário como outros, que são feitos em um único turno. A maioria dos médicos têm que fazer especialização ou residência. Isso acresce mais dois anos à formação. Esses profissionais ainda são disputados no mercado. Ainda assim o serviço público lhes destina salários irrisórios e uma falta de perspectiva muito grande de progressão dentro do serviço público. Sem desatar esse nó, a discussão sobre Saúde nessas campanhas eleitorais será sempre pobre e evasiva.
 quem os médicos devem cobrar a correção dessa distorção? Neste ano eleitoral, dos candidatos a cargos eletivos, de seus dirigentes partidários e de seus apoiadores e cabos eleitorais. Que apresentem a sua compreensão do problema e as suas soluções.



Molon defende melhorias em hospitais<ende melhoria em

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O candidato expôs seu programa e reafirmou o compromisso com a ampliação do programa Saúde da Família, que hoje atende a apenas 7% da população, lembrando que o foco do poder público tem que ser a prevenção. Durante a visita, Molon questionou o abandono da região e as más condições da Lona Cultural de Santa Cruz.

JB Online

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