Sindicato dos
Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de MG
FAX SINDICAL
Juiz de
Fora, 11 de julho de 2015.
NEGOCIAÇÕES
TRABALHISTAS ENTRE PREFEITURA DE JUIZ DE FORA E SINDICATO DOS MÉDICOS
PRÓXIMA ASSEMBLEIA
E INFORMES SINDICAIS IMPORTANTE
* ATENÇÃO *
ASSEMBLEIA GERAL DOS
MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA
Próximo dia 14 de julho, às
dezenove horas e trinta minutos, na Sociedade de Medicina e Cirurgia
de Juiz de Fora.
PAUTA: NEGOCIAÇÕES SALARIAIS SINDICATO-PREFEITURA
2015
INFORMES DA ÚLTIMA
ASSEMBLEIA
1- Médicos
municipais receberão a reposição das perdas salariais com base na
avaliação da perda do poder de compra dos salários pelo índice
IPCA. Em dezembro está previsto + 3 % e o restante da reposição
virá no contracheque de fevereiro.
2- Prefeitura irá pagar 2,5 %
aos médicos municipais, dentro do acordo para diminuir a diferença
entre remuneração dos médicos e dos demais técnicos de nível
superior. Esse valor será retroativo.
3- Para os médicos da atenção
secundária, os mais prejudicados pelos salários pífios que a
prefeitura paga à categoria, está na mesa de negociações uma
proposta de gratificação que será calculada pela diferença entre
o vencimento básico inicial de um médico e o vencimento básico
inicial de um técnico de nível superior não-médico.
4- Para a
urgência e emergência a proposta é o fim do ¨piso - teto¨,
criado na gestão anterior, que desconsidera o tempo de carreira e
que achata à medida que o profissional tem mais tempo de casa. Seria
criada uma gratificação fixa inicial para todos os médicos
plantonistas e que seria progressiva, de acordo com o tempo que eles
suportarem trabalhar nos plantões.
5- Para a atenção básica, o
foco da negociação é a distribuição do repasse do PMAQ.
Os itens 3, 4 e 5
foram tratados em reunião entre diretores do sindicato e prefeitura,
realizada ontem, 10 de julho. Os informes serão passados na próxima
assembleia.
Dia 8 de julho
estava prevista uma reunião com a prefeitura, para discutir o
assédio do MPE contra a legislação municipal, proposta pelo poder
executivo municipal, aprovada pelo Poder Legislativo Municipal e
sancionada pelo então prefeito de JDF, que prevê a flexibilização
de carga horária. Legislação similar contempla os professores, e
isso se justifica pelo fato de terem que preparar aulas e corrigir
provas. No caso dos médicos, não é difícil entender que os
profissionais precisam de atualizar, de revisar os casos que atendem,
de procurar outros colegas para conversar sobre esses casos, além do
¨aperfeiçoamento profissional continuado¨ do qual fala a
legislação municipal.
Um informe sobre
essa situação também será passado nessa próxima assembleia. A
presença de todos os interessados é muito importante.
CASO DE SALVADOR -
PRECARIEDADE DO TRABALHO MÉDICO DO SUS GANHA NOTICIÁRIO, MAS NÃO É
VISTO E NEM OUVIDO PELAS AUTORIDADES COMPETENTES
O escândalo da
precarização do trabalho médico no SUS - mais um caso no
noticiário
Nem todos os casos
ganham página no noticiário. Esse saiu. A UPA de Escada, em
Salvador BA, se permite ao desconhecimento da legislação
trabalhista e não assina carteira de trabalho de médicos
terceirizados em atividade fim do serviço público. Essa é uma das
reivindicações do Sindicato dos Médicos: vínculo trabalhista
mediante carteira assinada. Se é função considerada essencial,
insalubre e sujeita a riscos, como pode ter o direito trabalhista
mais elementar, que é o reconhecimento do vínculo, esquecido? E
isso se passa tranquilamente longe da vista das autoridades (MP,
Judiciário, Ministério do Trabalho). Saúde direito de todos? Menos
de quem trabalha nela, quem tem seus direitos mais elementares
negados sistematicamente. Infelizmente não é caso único e isolado.
Confira a matéria
em
http://g1.globo.com/bahia/noticia/2015/07/medicos-da-upa-de-escada-param-atividades-nesta-sexta-diz-sindicato.html
10/07/2015 11h27 -
Atualizado em 10/07/2015 20h03 Médicos da UPA de Escada param
atividades nesta sexta, diz sindicato Categoria reivindica aumento no
valor de plantões, entre outras pautas. Gestão de UPA diz que eles
recebem honorários com base em plantões.
"Entre as
pautas de reivindicações dos médicos, estão a garantia de
contratação sob o vínculo CLT, mediante solicitação formal do
profissional; valor diferenciado para os plantões dos finais de
semana; aumento do número de ortopedistas no plantão noturno e
clínicos no plantão diurno; melhorias na segurança do local e das
condições de trabalho."
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