Empresas terceirizadas para exercer atividades-fim no serviço público de saúde contrataram falsos médicos para exercerem funções próprias de médicos. Os empreiteiros das terceirizações na saúde, além de consultores, agências e consórcios fazem escoar pelo ralo as verbas destinadas à saúde. O Ministério Público, cuja preocupação centra-se na carga horária da categoria dos médicos, especificamente, não tem investigado essas situações. As terceirizações irregulares são toleradas e até incentivadas pelo Ministério da Saúde, embora o ministro seja do partido "dos trabalhadores". Mas nessa hora não vale o direito trabalhista. O SUS está se transformando em um vale tudo para as relações de trabalho. Esse escândalo foi descoberto porque a polícia constatou a existência de falsos atestados de óbito atestado por falsos médicos terceirizados.
Vejam o que aconteceu nesse caso:
Um dos supostos falsos médicos investigados por fraude pela Polícia Civil em Sorocaba (SP) trabalhou por seis meses em 2014 no Pronto-Socorro Dr. Álvaro Azzuz, em Franca (SP). Segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Pablo do Nascimento Mussolim chegou a registrar que atuou na unidade por 30 dias sem descanso, e recebeu um salário de R$ 80 mil.G1 - Falso médico recebeu R$ 80 mil por um mês em Franca, SP, diz Cremesp - notícias em Ribeirão e Franca
Segundo a polícia, Mussolim utilizava o CRM e o nome de Pablo Galvão, um médico que atua no Rio Grande do Norte
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