quinta-feira, 19 de junho de 2008

ADMINISTRAÇÃO BEJANI: CPI PODERÁ INVESTIGAR GESTÃO NININHA NA SAÚDE.

Está na Tribuna de Minas de hoje:
a gestão da Sra. Maria Aparecida "Nininha" Soares é questionada na Câmara Municipal e poderá ser alvo de uma nova CPI. Algumas das irregularidades são citadas nessa matéria.
POLÍTICA



Contra-ataque

Vereadores ameaçam criar CPI para a saúde

Com os ânimos acirrados depois do indiciamento, pela CPI, da ex-secretária de Saúde, Maria Aparecida Soares (Nininha), os vereadores ensaiaram, ontem, a criação de uma nova comissão de inquérito para investigar, exclusivamente, a saúde pública do município.

Surpreendentemente, a medida teria partido da própria base governista e seria, na verdade, um recado direto para a ex-secretária. Isso porque Nininha, após ser incluída no relatório elaborado pelo vereador Bruno Siqueira (PMDB) em função do contrato, sem licitação, entre a Prefeitura e a TCQ Consultoria, teria ameaçado revelar informações que comprometeriam boa parte dos parlamentares. Embora pareça pouco provável que a idéia de uma nova CPI saia do papel, alguns vereadores já avisaram que o requerimento possuiria as sete assinaturas necessárias e que estariam apenas aguardando os rumos dos acontecimentos para decidir ou não pela viabilidade da proposta.

Apesar de ter sido cogitada antes da ação realizada ontem pela Polícia Federal, a idéia de uma CPI da Saúde acabou ganhando fôlego e justificativa com a apreensão de duas toneladas de remédios vencidos num depósito do município, no Bairro Poço Rico. Coincidentemente, no dia 3 de abril, seis dias antes da Operação Pasárgada e da primeira prisão do ex-prefeito Alberto Bejani (PTB), o Ministério Público do estado, a Polícia Militar e auditores da Receita Estadual cumpriram um mandado de busca e apreensão numa empresa de Juiz de Fora, suspeita de integrar uma rede especializada em fraudar licitações para aquisição de medicamentos em 29 prefeituras de Minas. No endereço, localizado justamente no Bairro Poço Rico, foi encontrado apenas um balcão vazio. A ação foi batizada de Operação 40, numa referência ao percentual de 40% das licitações que os fraudadores repartiam entre si. Na ocasião, porém, o procurador de Justiça Manoel Senra Delgado chegou a declarar que, em Juiz de Fora, não havia envolvimento da administração pública na fraude. No entanto, desde essa data, denúncias sobre a existência de medicamentos vencidos num galpão da PJF já vinham sendo feitas por um vereador, que acompanhou o caso.

Além dos remédios, os parlamentares prometem atacar ainda em outras frentes. Uma delas é a contratação, pela Secretaria de Saúde, da Radiotec Serviços Ltda., especializada em serviços técnicos radiológicos, incluindo manutenção nos equipamentos de raio-x e fornecimento de filmes radiológicos. O último contrato, válido por um ano, foi firmado em outubro do ano passado por R$ 1,99 milhão Antes, a empresa já havia sido contratada outras duas vezes, por seis meses, no valor de R$ 995,4 mil. Informações sobre a contratação da Radiotec já haviam sido solicitadas pela outra CPI, que investigou as denúncias de enriquecimento ilícito contra Bejani.
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