terça-feira, 3 de junho de 2008

PSF - EM GREVE NA PARAÍBA. SALÁRIO, EMPREGO, CONDIÇÕES DE TRABALHO ESTÃO NA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES.

Médicos das unidades básicas de saúde de João Pessoa (PSF) deflagram greve. A precarização do trabalho médico no serviço público é uma das queixas. Salários baixos e condições precárias de trabalho aparecem também aqui como vilões. A greve coincide com a votação, pela Câmara de Deputados, do financiamento para a saúde pública no Brasil, a EC-29. Entidades médicas e outras entidades da sociedade civil organizada esclarecerão a opinião pública sobre o posicionamento dos deputados e do Governo nessa questão.

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Greve dos médicos: Secretaria diz que atendimento será mantido
02/06/2008 às 22:24 Aumentar tamanho da fonte Reduzir tamanho da fonte


Mesmo com a greve inicial deflagrada nesta segunda-feira, 2 de junho, pelos médicos que atuam nas Unidades de Saúde da Família de João Pessoa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) orienta a população a continuar procurando o serviço em caso de atendimento básico. Nas unidades existem diversos tipos de profissionais que poderão solucionar os casos mais simples. Aqueles que necessitarem de acompanhamento médico serão encaminhados para outros serviços. “O nosso interesse maior é não deixar a população sem assistência", destacou a secretária de saúde Roseana Meira.

Mesmo com um aumento salarial acumulado de 51% promovido nos últimos três anos pelo governo municipal, os médicos insistiram com a greve, reivindicando novos reajustes. De acordo com a secretária Roseana Meira, a greve dos médicos faz parte de um movimento político para tentar desestabilizar as ações realizadas em João Pessoa.

“Nós ampliamos o salário dos médicos do Programa de Saúde da Família de R$ 3 mil em 2004 para R$ 4.537,50 em 2008, o que representa 51% de aumento, quando a inflação neste mesmo período foi de 14%. Além do recurso encaminhado pelo Ministério da Saúde nós acrescentamos 100% do valor para o município. Isso nunca aconteceu antes”, disse a Roseana Meira.

Para a gestora, a greve é um equívoco. “O município vem realizando os ajustes necessários de acordo com suas possibilidades, tanto financeira quanto em termos de estruturação dos serviços, o que pode ser constatado por toda a população e pelos próprios profissionais”, afirmou.

A secretária acrescenta que a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) trouxe benefícios a todas as categorias e que ninguém perdeu salário com a implantação do PCCR. Roseana Meira ainda deixou claro que a SMS vem cumprindo as determinações do Ministério do Trabalho de pôr fim aos contratos com cooperativas para a realização de serviços terceirizados em Saúde.

Encontro de secretários de saúde – Durante a abertura do Seminário sobre Gestão Estratégica e Participativa do SUS, que iniciou nesta segunda-feira e ocorre até a próxima quarta-feira no Hotel Tambaú, o presidente do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Francisco Batista Júnior, foi enfático ao defender o fim dos contratos com cooperativas e a valorização da qualidade do atendimento realizado com os usuários. O presidente do Conasems citou como exemplo o caso de João Pessoa, afirmando que faz parte de um movimento nacional de rediscussão do vínculo de trabalho dos profissionais de saúde.

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