segunda-feira, 2 de junho de 2008

SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA MOBILIZA-SE POR MAIS RECURSOS PARA O SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE

A FENAM:::Federação Nacional dos Médicos solicita mobilização em defesa dos recursos para o SUS. A mobilização faz parte do Movimento Mais Saúde para o SUS, lançado em Porto Alegre.
Entidades querem levar mobilização por recursos para o SUS a todo o Brasil




O Movimento Mais Saúde para o SUS, lançado em ato-show na última sexta-feira, dia 30, em Porto Alegre, levará a mobilização por mais recursos para a assistência pública a outros Estados do país. A iniciativa busca motivar a população a exigir seus direitos à saúde e a regulamentação da Emenda 29, que determina percentual mínimo a ser investido pelo governo federal e estados no setor. A manifestação, que contou com a presença de dirigentes da Fenam, reuniu milhares de participantes, entre médicos, trabalhadores da saúde, dirigentes de hospitais e usuários do Sistema Único da Saúde. O protesto terminou com a entrega de um documento e da camiseta do movimento à governadora Yeda Crusius, que antes foi à sacada do Palácio para cantar o Hino Nacional com os manifestantes. Foram cinco horas de manifestação, que começou ao meio-dia, no Largo Glênio Peres, e se estendeu até as 17h, no Palácio Piratini.

A iniciativa foi organizada pela Associação Brasileira de Usuários do SUS (Abrasus), pelo Sindicato Médico do RS (SIMERS), Conselho Regional de Medicina (Cremers), pela Associação Médica do RS (Amrigs), pela Federação (Sindberf) e pelo Sindicato dos Hospitais Filantrópicos do RS, pela Federação dos Trabalhadores na Saúde (Fessers) e por Sindisaúde de diversos municípios gaúchos. No documento entregue à governadora, as entidades listam os efeitos danosos dos cortes de recursos este ano, que deixarão sem tratamento 10 milhões de hipertensos, 4,5 milhões de diabéticos, 90 mil portadores de câncer sem quimioterapia e/ou radioterapia e 3,7 milhões de obesos mórbidos.

Yeda elogiou o slogan do Movimento – Acesso, Respeito e Dignidade -, e afirmou que se o repasse de créditos das exportações não estivesse suspenso cumpriria com o mínimo de 12% em saúde. “Não estamos aqui para pedir, mas para exigir”, reforçou o presidente do SIMERS, Paulo de Argollo Mendes, que criticou, durante o ato-show, a tentativa de criação de nova CPMF para garantir mais verbas para a saúde. “Dinheiro tem, só está no bolso errado”, assegurou o dirigente médico, numa referência ao aumento da arrecadação que dispensa a criação de mais tributos.

Os representantes das entidades ressaltaram o feito do Movimento, que une todos os envolvidos com assistência – médicos, trabalhadores, hospitais e usuários. O presidente do Sindberf, Julio Matos, destacou que é necessário melhorar a remuneração para criar condições de manutenção de serviços. O presidente da Fessers, Milton Kempfer, lembrou que a baixa remuneração e precárias condições de trabalho comprometem a qualidade dos serviços. Já Iara Trovão, presidente da Abrasus, pediu um basta às mortes de pacientes em filas de espera por consultas, cirurgias e medicamentos.

Lideranças nacionais de médicos, como integrantes da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e do Sindicato dos Médicos de Alagoas (recentemente em greve por melhor remuneração e dignidade no trabalho), vieram à Capital para reforçar o protesto. Deputados federais e estaduais, além do secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, acompanharam o encontro com Yeda Crusius.

Confira no site www.simers.org.br mais informações e imagens do Movimento




Fonte: Assessoria de Imprensa do Simers - 02/06/2008

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