quarta-feira, 10 de setembro de 2008

APAGÃO DA SAÚDE NO BRASIL - 500 MÉDICOS PEDEM DEMISSÃO EM PERNAMBUCO.

BRASIL URGENTE: APAGÃO DA SAÚDE - MÉDICOS DO ESTADO EM PROCESSO DE DEMISSÃO COLETIVA EM PERNAMBUCO.

 

APAGÃO NA SAÚDE NO BRASIL – PERNAMBUCO EM CRISE.

Movimento médico em Pernambuco vai terminando atestando insensibilidade do Governo, onipotência do Judiciário, palpite do Presidente Lula e demissão coletiva da maioria dos médicos do serviço público no Estado.

 

Prossegue, com lances verdadeiramente incríveis, o movimento dos médicos de Pernambuco. O governador Eduardo Campos, responsável último pela gestão do sistema público de saúde no Estado, não se pronuncia. O Presidente Lula, do alto de sua grande popularidade, se dá ao luxo de dar palpites mas não abre o cofre. A parcela da classe médica que até aqui suportou o vínculo com o serviço público estadual não está mais disposta a mantê-lo. O salário deixou de compensar os sacrifícios. Na falta de reconhecimento moral ou material pelos serviços prestados, é difícil manter-se em qualquer tipo de trabalho.

 

Agora vem a intervenção das decisões judiciárias. O Tribunal de Justiça de Pernambuco pronuncia-se. O Poder Judiciário é um exemplo de planos de cargos, carreiras e salários bem constituídos, que dão reconhecimento ao trabalho e aos conhecimentos representados pelos magistrados. O mesmo não se pode dizer dos que se aplicam aos médicos.

 

O Tribunal cassou uma liminar que, segundo a imprensa pernambucana, garantia a demissão dos médicos. Para Mário Jorge Lobo, diretor do Sindicado dos Médicos, a cassação da liminar não impede o movimento da categoria. “Apenas desobriga o Estado de substituir os demissionários”, diz. Ele destacou que “ninguém pode ser submetido a trabalhos forçados”. De acordo com o governo do Estado, no entanto, com a decisão do TJPE, só quando houver condições de liberação dos médicos é que as exonerações podem ser efetivadas. O governo do Estado entende a decisão judicial como a imposição de trabalhos forçados aos médicos que não se interessam mais em trabalhar para ele. Diz que devem ficar até que hajam profissionais dispostos a substituí-los. Esse entendimento implica, de fato, na imposição de trabalho forçado, porque desrespeita a vontade expressa do empregado de abandonar o trabalho no qual só encontra desgaste e frustração e para o qual não recebe remuneração digna, à altura de sua formação e conhecimento. A íntegra da sentença pode ser lida em:

http://blogdejamildo.webng.com/decisaojonesfigueiredo.rtf

 

O apagão da Saúde em Pernambuco ganha o noticiário local. Assim relata a situação o site PE360graus.com de Recife, na página:

http://pe360graus.globo.com/noticias360/matler.asp?newsId=139546

 

 

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco informou, nesta terça-feira (9), que pode chegar a 500 o número de profissionais que pediram demissão das grandes emergências do Recife. A situação, que vem causando grandes filas nos hospitais públicos, também tem deixado o atendimento lento nas policlínicas do Recife.

 

O presidente do Sindicato dos Médicos, Antônio Jordão, disse que, além dos 200 que já entregaram os cargos, outros 300 profissionais devem parar de trabalhar nas próximas semanas.

 

A crise envolvendo os médicos obrigou a Secretaria de Saúde a suspender cirurgias eletivas e a contratar médicos temporários. Profissionais das Forças Armadas também foram convocados.

 

A Secretaria de Saúde informou que a prioridade nas emergências é para os pacientes graves, como vítimas de tiros, de acidentes de trânsito e queimados.

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