quarta-feira, 17 de setembro de 2008

FAX SINDICAL 83

Fax Sindical http://faxsindical.wordpress.com Nº. 83 - 17 de setembro de 2007.


FAX SINDICAL - Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais - Secretaria Geral.

Rua Braz Bernardino, 59, 3º. andar - Centro - Juiz de Fora  - MG. Tel. 32-32172101 - www.sindmedicos.org.br


O movimento nacional dos peritos do INSS decidiu, como forma de encaminhar sua luta contra a MP441, realizar uma paralisação semanal até que o Governo Federal resolva negociar com a classe.


Nos informa o jornal “A Tarde”, de Salvador, que na capital baiana a adesão dos peritos do INSS foi de 100%. A matéria de Carolina Mendonça, de A TARDE, está na página http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf;.jbossdube1?id=962735


Paralisação - Os mais de cinco mil peritos da Previdência Social no país pararam suas atividades. A categoria protesta contra as mudanças no texto da Medida Provisória (MP) 441/08 que legitimaria o acordo feito para reestruturar o plano de carreira dos peritos. Por meio de sua assessoria de comunicação, os trabalhadores alegam que a MP, publicada no dia 29 de agosto, descumpre o que foi acertado durante as negociações. A manifestação acontecerá também nas próximas quartas-feiras, até a votação da Medida. Caso a Lei seja aprovada, a categoria promete deflagrar greve geral.


Os itens mais criticados do novo texto são o condicionamento da gratificação (o que representaria cerca de 50% do salário da categoria) ao tempo de espera do cidadão na fila. A assessoria de comunicação dos peritos diz que a medida é injusta, pois acaba punindo os profissionais que realizam atendimentos nos grandes centros urbanos, onde há mais filas por conta do número insuficiente de funcionários da Previdência em relação ao contingente populacional.

 

Mobilizações em todo estado denunciaram os ataques, perseguições e a forma ditatorial do governo Aécio lida com o funcionalismo público mineiro.
Os(as) trabalhadores em educação, em greve desde o dia 28 de agosto, decidiram nesta terça-feira (16) em Assembléia Estadual, no pátio da Assembléia Legislativa pela continuidade da greve.

MINAS GERAIS - SERVIÇO PÚBLICO EM CRISE:GREVE DA EDUCAÇÃO CONTINUA.
INFORME DO SIND-UTE MG distribuído pela CUT MG.Greve da educação continua em Minas Gerais       
Por: Sind-UTE/MG
quarta, 17 setembro 2008

Mobilização em todo o Estado
Na última semana, a agenda de mobilização da categoria contou com a realização de atos e manifestações em todo o Estado. As ações dialogaram com a sociedade sobre a greve por tempo indeterminado, a realidade da educação em Minas e denunciaram os ataques, perseguições e a forma ditatorial com a qual o governo vem tratando os (as) trabalhadores (as) em educação.

Na assembléia do dia 09 de setembro foi deliberada a realização de atividades regionais no dia 11; manifestação, em todo o estado, durante audiência com a Secretaria de Estado da Educação (SEE), no dia 12; e caça ao governo - organização e promoção de ações de mobilização quando qualquer representante do governo Aécio estiver em atividades públicas nas diversas regiões do estado.

Após o término da assembléia, as subsedes se organizaram para levantar os números da greve e buscar mais adesões. A quinta e a sexta-feira foram marcadas por várias atividades exigindo negociação e respostas concretas na audiência com a Secretaria Estadual de Educação.

A mobilização dos trabalhadores é fundamental para pressionar o governo, que divulga não negociar com trabalhadores em greve, mas também não negocia sem ela.

Nossa pauta de reivindicação está protocolada desde 2007. Um posicionamento do governo ainda não foi formalmente apresentado, mas desde o início da greve já aconteceram uma reunião com a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e duas audiências com a Secretaria Estadual de Educação (SEE), a última com a participação de representantes da Seplag.

Confira algumas das atividades

Fechamento de BR
Trabalhadores(as) em educação interromperam o trânsito na BR 381, na altura de Betim/MG, por cerca de 1h30min, no dia 11 de setembro. A passeata, que ocupou duas das três pistas da BR, saiu da Praça Milton Campos, em Belo Horizonte, e seguiu até o km 591 sentido Minas/São Paulo, retornando para o ponto de partida. Na altura do km 496, a categoria realizou um rápido ato e deixaram um recado para o governo do Estado: “a greve continua! E a pressão dos(as) trabalhadores(as) da rede estadual de ensino continuará até que o governo negocie de fato com a categoria”.

Em Prata (região do Triângulo) também aconteceu, na quinta-feira, interrupção do trânsito na BR 153, KM 112, por cerca de 1 hora, resultando em engarrafamento de mais de 10 km. Com faixas, cartazes e utilizando carro de som os(as) trabalhadores(as) expuseram os motivos da manifestação. O objetivo foi denunciar as propagandas enganosas do governo mineiro.

Caça ao governo
Januária, Janaúba, Ipatinga e Uberaba promovem ações de mobilização em atividades em que representantes do governo Aécio estiveram presentes

No dia 11 de setembro, trabalhadores em greve da rede estadual de ensino das Subsedes do Sind-UTE/MG, situadas em Coronel Fabriciano, Ipatinga e Timóteo manifestaram-se publicamente por ocasião da ida do vice-governador Anastasia à cidade de Ipatinga. Os(as) trabalhadores(as) em educação denunciaram a conduta do governo mineiro, que se nega a cumprir a lei do piso salarial. Os(as) manifestantes fizeram um apitaço e exibiram faixas e cartazes com mensagens alusivas à greve e ao piso salarial. A mobilização também aconteceu na cidade de Janaúba, com a participação de trabalhadores de todo o norte de Minas.

Em Januária, a caça a representantes do governo encontrou o vice-governador no dia 10 de setembro e o secretário-adjunto da educação, João Filocre, no dia 11. Nas duas ocasiões, os trabalhadores fizeram manifestação e cobraram a negociação efetiva do governo com a categoria em greve.

Em Uberaba, os(as trabalhadores(as) do triângulo realizaram passeata com faixas e camisetas pretas em protesto ao descaso do governo mineiro com a educação e, durante comício do qual participava o governador Aécio Neves realizaram manifestação.

Na ocasião o psdebista descartou a possibilidade de receber os(as) trabalhadores(as) em educação que, com faixas e camisetas, divulgavam a greve. Em uma de suas falas o governador reconheceu que o movimento é legítimo e que o estado tem o compromisso de pagar o piso salarial e, até, a possibilidade de antecipar seu pagamento.

Sabemos que o governador Aécio sempre tira nota dez em marketing, mas sua fala reflete a pressão que nossas mobilizações estão fazendo junto ao governo, que já recebeu nosso recado: sem negociação e valorização profissional, continua nossa mobilização.

Na sexta-feira (12/09) a caça ao governador continuou em Diamantina e Juiz de Fora e a ditadura velada imposta pelo governo Aécio Neves atacou e perseguiu os(as) trabalhadores(as) em educação.

Durante a entrega da Medalha JK, em Diamantina, educadores da região preparavam uma manifestação, espalhando entre o público que assistiria a solenidade. Usando camisetas com os dizeres “piso é lei, faça valer” o grupo tentou se locomover pela cidade, quando um comandante do destacamento da Polícia Militar (PMMG) reprimiu os manifestantes, dando voz de prisão ao professor da rede pública estadual de ensino, E.M.O.J, lotado na Escola Estadual Joaquim Felício dos Santos. O Sind-UTE/MG, por meio da diretoria estadual e da subsede, acompanhou de perto o fato e buscou soluções no sentido de reverter a prisão do professor e garantir seus direitos enquanto cidadão e trabalhador.

Em Juiz de Fora, os educadores encontraram o governador também em campanha eleitoral. Durante o comício
exigiram respeito aos trabalhadores da rede estadual de ensino em faixas e cartazes. Diante da pressão, o governador concordou em receber uma comissão de representantes da categoria e, mais uma vez, afirmou que não negocia com os trabalhadores em greve.

Manifestantes foram agredidos e empurrados pelos agentes de segurança que acompanhavam a caminhada dos tucanos. Mas a truculência do governo mineiro não conseguiu reprimir a manifestação que acompanhou toda a caminhada com faixas e cartazes exigindo dignidade para os trabalhadores em educação.

Atos, Passeatas e Panfletagens
A greve está nas ruas! Na cidade de Carangola, os(as) educadores da Zona da Mata e Muriaé, realizaram abraço simbólico à praça principal da cidade no dia 11. Os educadores também panfletaram e dialogaram com a população, divulgando a greve e cobrando negociação com governo.

Em Montes Claros, dezenas de educadores entregaram documento ao prefeito, solicitando a intermediação junto ao governo para que ocorra negociação de fato com a categoria. Em resposta foi agendada uma reunião para o dia 12 de setembro, em que o prefeito recebeu os trabalhadores e se comprometeu apoiar o movimento. Na ocasião, também aconteceu um ato regional na praça Dr, João Alves em frente a E.E. Gonçalves Chaves, com a presença de representantes das cidades do Norte de Minas.

Após o ato, centenas de educadores fizeram passeata pelas ruas do centro da cidade, demonstrando que todo o Norte está em sintonia com a GREVE da educação. No sábado (13/09), os educadores promoveram uma campanha doação de sangue no Hemominas, intitulada: “Doar sangue gera vida, Vida pra Lutar”. As atividades realizadas fazem parte da agenda aprovada em assembléia regional realizada no dia 10 de setembro e que continuam até a próxima quarta-feira (17/09).

A quinta-feira (11/09), também foi marcada por panfletagens na superintendência regional de ensino em Governador Valadares, e por mobilização em Teófilo Otoni. Já no triângulo aconteceram passeata e panfletagem na cidade de Uberlândia, com trabalhadores em educação de toda a região.

Em Matipó, cidade com quase 100% de adesão à greve, o sábado (13/09) foi dedicado à organização da categoria e confraternização. Em Monte Azul, foi dia de panfletagem na feira local. Já em Timóteo, foram realizada passeata e assembléia regional.


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Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais
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