terça-feira, 23 de setembro de 2008

FAX SINDICAL 86

***FAX SINDICAL 86 ***

 24 de setembro de 2008.

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais.

Rua Braz Bernardino,59, 3º. Andar – Centro – Juiz de Fora – tel/fax. 32-32172101.

http://faxsindical.wordpress.com/

Correspondência: secretariageral@sindmedicos.org.br

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PARA GOVERNADOR DO RIO, MÉDICOS DE COOPERATIVAS SÃO SAFADOS E VAGABUNDOS.

Irritado com a ineficiência das cooperativas médicas nos hospitais do Rio de Janeiro, Governador chama seus médicos de **safados** e **vagabundos** e promete abolir esse sistema.

 

Presidente do Sindicato diz que o Governador tem culpa, por aplicar uma política de recursos humanos que não privilegia a fixação do profissional médico no serviço público. Advertiu que as cooperativas médicas estão criando uma casta de bóias-frias da Medicina.

 

Ministério do Trabalho: por que não tomaram nenhuma providência?

 

FRACASSO DE COOPERATIVAS EM HOSPITAIS PÚBLICOS IRRITA GOVERNADOR DO RIO.

 

O sistema de cooperativas substituindo o trabalho médico regular no serviço público tem mostrado suas fragilidades e ineficácia. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, não escondeu sua irritação contra o sistema, quando foi cobrado pela ineficiência do trabalho em Hospitais e unidades de saúde que têm plantões ainda a cargo de cooperativas.

 

Em que pesem ações judiciais e da fiscalização do Ministério do Trabalho, muitos gestores de unidades públicas e privadas têm insistido nesse sistema, que, ao fim e ao cabo, sonega os direitos trabalhistas dos médicos que atuam nessas áreas. No caso do Rio de Janeiro, o Governador decidiu substituir as cooperativas (”coopergatos”) por oficiais do Corpo de Bombeiros.

 

A notícia foi estampada na primeira página de “O DIA”, de hoje. Pode ser lida no site do jornal, na página http://odia.terra.com.br/ciencia/htm/_vagabundos_e_safados__201427.asp

 

A cobrança ao Governador surgiu em razão do caos no Hospital Getúlio Vargas e às dificuldades do SAMU. Em todos esses lugares as cooperativas irregulares serão removidas e substituídas por oficiais do Corpo de Bombeiros. O governador declara textualmente: “Infelizmente existem médicos que não têm compromisso com a população. Só pode ser vagabundo o médico que não vai trabalhar e não atende a população. Aquele sistema de cooperativa me irrita porque muitos não têm compromisso. Eu quero ver o Conselho Regional de Medicina denunciando esses safados que não vão trabalhar na emergência. Só pode ser boicote, mas não a mim, e sim às pessoas que estão precisando de atendimento”.

 

Na verdade omite o fato desse sistema irregular de cooperativas ter sido tolerado já há dois anos pelo seu Governo. Esse problema de gestão de pessoas na Saúde nunca foi abordado seriamente pelo governador, que não demonstrou até aqui vontade política em dar um PCCS digno para os médicos do estado e banir as cooperativas que são ferramentas de burla dos direitos trabalhistas dos médicos, assegurados em Lei. Agora, confrontado com a ineficácia do trabalho por meio de cooperativas, ele se irrita com elas e declara que serão substituídas por servidores públicos militares.

 

Por outro lado o movimento unificado dos servidores públicos estaduais, do qual participa o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, realizará nova passeada no dia 02 de outubro próximo, continuando a luta pela dignidade e valorização das pessoas que trabalham no serviço público estadual de saúde. Essa valorização o Governador está a dever. A terceirização por cooperativas que sonegam os devidos direitos trabalhistas dos médicos revela a disposição do tomador de serviços, o Governo do Estado, de desvalorizar os serviços que contrata precariamente e ao arrepio da Lei. Sobre o movimento dos servidores públicos estaduais, veja em http://www.sinmedrj.org.br/avisos/2008/proximapasseata.pdf

 

E sobre a promessa, ainda não cumprida, de Sérgio Cabral Filho, de valorizar os médicos do Estado, leia o documento http://www.sinmedrj.org.br/avisos/200a/termo_compromisso_candidato.pdf

 

RJ: CONTRATAÇÃO IRREGULAR DE MÃO DE OBRA FAZEM MÉDICOS ABANDONAREM PLANTÕES

 

POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS À MARGEM DA LEI PRIVA POPULAÇÃO DO RIO DE JANEIRO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA DIGNA.

 

A irritação do Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, com os médicos de cooperativas que atendem plantões em hospitais públicos do Rio, aos quais chamou de vagabundos, mereceu resposta do Presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Dr. Jorge Darze.

 

O Sindicato já denunciou reiteradas vezes os baixos salários e as más condições de atendimento das unidades públicas de Saúde do Estado do Rio.

 

Jorge Darze chamou à responsabilidade o Governador, dizendo que ele próprio é culpado pela ausência de médicos em plantões. A terceirização, além de ilegal, não fixa o médico ao plantão, permitindo ocorrências desse tipo e expondo a população ao risco de ficar sem assistência.

 

Para Darze, o piso salarial de dois salários mínimos gera evasão de profissionais concursados e o governo recorre a “profissionais que funcionam como bóias-frias”. “O governo não consegue fixar o médico à rede. Os finais de semana têm ficado sem médicos há muito tempo porque a política de recursos humanos é irregular, à margem da lei e tem parecer contrário do Ministério Público do Trabalho.”

 

A matéria foi publicada na Folha de S.Paulo.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u447559.shtml

 

BRASIL - APAGÃO DA SAÚDE - Baixos salários empurram médicos para fora do serviço público.

 

BAIXOS SALÁRIOS CAUSAM DEFICIÊNCIA DE MÉDICOS NO SERVIÇO PÚBLICO.

 

A informação e da Gazeta de Ribeirão Preto, na página http://www.gazetaderibeirao.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1597413&area=92020&authent=372B74740E50308E927FEF9EE98985  que a Prefeitura está tendo dificuldade em conseguir médicos para o serviço público. 25 vagas abertas não são preenchidas. Apenas 4 foram preenchidas por concurso. O salário é de 2,1 mil para vinte horas semanais. As dificuldades de seleção de profissionais, segundo admitiu o Secretário de Saúde, decorrem dos baixos salários e da falta de condições de infra-estrutura. Ele diz que durante essa gestão 320 médicos do serviço público municipal de Ribeirão Preto pediram demissão.

 

O Sindicato dos Médicos de São Paulo declara que o atendimento à população é prejudicado pela falta de profissionais, sobrecarregando os que se sujeitam a atender no serviço público.

 

Sobre a falta de infra-estrutura o secretário de saúde declarou que a Prefeitura aguarda recursos federais há dois anos para construir novas unidades de saúde e eles ainda não foram liberados.

Um comentário:

Anônimo disse...

Federação Nacional dos Médicos divulga nota sobre as declarações do governador do Rio de Janeiro
Confira no Blog Fala Médico
http://falamedico.wordpress.com/

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