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Os primórdios da história do SUS. VALE A PENA CONHECER

A história do Sus deve ser bem preservada. É importante para entendermos esse extraordinário avanço que tivemos no Brasil em termos de atenção pública à saúde, superando até a experiência de nações mais ricas. 


“Em plena ditadura constituiu-se um Instituto de Medicina Social notável, por onde passaram, entre outros, Michel Foucault e Ivan Illich. Em 1976, produziu-se lá a primeira proposta de um Sistema Universal de Saúde no Brasil. Vale conhecê-lo.” É o que nos informa a matéria publicada em

https://outraspalavras.net/outrapolitica/historia-o-documento-que-lancou-a-ideia-do-sus/


“No campo das ideias, entretanto, e da luta intelectual ou ideológica propriamente dita, deve-se destacar o papel fundamental que teve nesta história o Instituto de Medicina Social, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O IMS foi criado no início dos anos 70, por um pequeno grupo de médicos e sanitaristas progressistas que conseguiram resistir e escapar do controle e da repressão política e intelectual da ditadura militar, e criar um programa de pesquisa e pós-graduação na área da Saúde Pública, incentivados pelo humanismo cristão do médico carioca Américo Piquet Carneiro, e liderados pelo entusiasmo e pela inteligência estratégica de dois médicos mais jovens, idealistas e de esquerda, os doutores Nina Pereira Nunes e Hésio Cordeiro. E foi graças à sua energia e à dedicação deste pequeno grupo inicial, e ao apoio que tiveram da Organização Panamericana da Saúde, que conseguiram reunir em torno do programa de pós-graduação criado em 1974, um grupo expressivo de profissionais igualmente jovens e progressistas, composto por médicos, epidemiólogos, sociólogos, psicanalistas, demógrafos, cientistas políticos, filósofos e economistas. E depois disto, os próprios fundadores do IMS se “submeteram” à condição de alunos da primeira turma experimental de mestrandos que se formou em 1976, como foi o caso do próprio Hésio Cordeio, e de vários outros médicos, como Reinaldo Guimarães, José Noronha e João Regazzi, entre muitos outros, que depois ocuparam posições de destaque na formulação e gestão da política nacional de saúde das décadas seguintes.”


Vale a pena a leitura dessa história. 


https://sindicatoexpresso.blogspot.com/2020/10/os-primordios-da-historia-do-sus-vale.html

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