Pular para o conteúdo principal

Na Coreia do Sul smartphones foram aliados importantes no êxito da luta contra a pandemia

Na Coreia do Sul as pessoas já eram habituadas ao uso de máscaras antes da pandemia e não houve nenhuma discussão sobre a necessidade ou a obrigatoriedade das máscaras. Todo mundo começou a usar. O caso da Coreia do Sul é citado como um exemplo positivo no controle da pandemia. 


Em artigo publicado no site DW a autora questiona: “Como explicar o fato de um país com tanto sucesso na pandemia ser tão pouco imitado? O exemplo da Coreia do Sul revela como o combate à covid-19 está ligado a conceitos ideológicos e à arrogância do mundo ocidental”

(O artigo completo pode ser lido em https://www.dw.com/pt-br/coronav%C3%ADrus-e-o-triunfo-do-coletivo-na-coreia-do-sul/a-55433688 

)


Na Coreia do Sul dados obtidos do uso dos celulares e big data foram usados largamente para controlar pessoas infectadas e impedir aglomerações. A testagem também, usada largamente, foi importante para esse êxito. 


A matéria deixa claro que “...esta pandemia criou muitos paradoxos. De um lado, as empresas de big data, como Google, Facebook, Amazon, Apple e Zoom, aceleram e ganham com a onda da digitalização. Os seus clientes, com seus dados pessoais, alimentam todo dia voluntariamente a fome insaciável por dados dessas empresas.

Se, por um lado, esses dados valem ouro para o marketing personalizado, eles parecem não valer nada para combater o coronavírus. Pelo menos não nos Estados Unidos, no Brasil, e na Alemanha. Aqui, em vez de usar a inteligência artificial e o rastreamento digital, o governo optou por medidas drásticas de distanciamento social e anunciou um segundo lockdown. “


Para os sul coreanos prevaleceu a ideia de que  “saúde vale mais que a proteção de dados e direitos individuais. No país asiático, a perseguição ao vírus é digital. O governo não decreta lockdown, mas obriga a população a ser controlada por meio de seus smartphones.” Estes dados foram usados em busca epidemiológica, alcançando grande êxito. 


Enquanto aqui no Brasil temos médicos que não entendem a importância do uso de máscaras e presidente que atua contra o isolamento social, e temos cerca 160.000 vítimas da pandemia, a Coreia do Sul dá um bom exemplo. O Brasil é citado mundialmente como um mal exemplo no combate à COVID.  Nessas terras o próprio ministro da Saúde não é profissional de saúde, em plena pandemia. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FAX SINDICAL - COOPERATIVAS E HOSPITAIS QUEREM ABOLIR DIREITOS TRABALHISTAS.

COOPERATIVAS DE TRABALHO E DONOS DE HOSPITAIS QUEREM FLEXIBILIZAR DIREITOS DO TRABALHADORES E TIRAR AO MÉDICO O DIREITO DA CARTEIRA ASSINADA. PROJETO DO TUCANO MINEIRO JOSÉ RAFAEL GUERRA ATACA OS DIREITOS DE OUTRAS CATEGORIAS NA ÁREA DA SAÚDE. A crise econômica americana foi a queda do muro de Berlim do neoliberalismo. Mas algumas idéias neoliberais, sobreviventes da era FHC, persistem em insistir. Uma delas é a flexibilização dos direitos do trabalhador, tão duramente conquistados. (Esta matéria está em http://faxsindical.wordpress.com/2008/09/30/cooperativas-e-hospitais-querem-abolir-direitos-trabalhistas/#more-760 ). O médico não pode fazer plantões, trabalhar 24 horas ou mais em um hospital, sem ter um vínculo empregatício com a empresa que necessita de seus serviços. Essa situação, levaria à terceirização e acabaria prejudicando outras categorias profissionais, para as quais os donos dos negócios sentiriam mais à vontade para recorrer ao expediente da terceirização indevida. Es...

O que a mídia não mostrou: a verdadeira situação da Unidade Básica de Saúde inaugurada pela Ministra da Saúde em Juiz de Fora

  ISSO A MÍDIA NÃO MOSTRA MGTV: MATÉRIA SOBRE UNIDADE DE SAÚDE DO JÓQUEI CLUBE 1 NÃO FOI FIEL À REALIDADE No último dia 12 de julho (2024) tivemos o desgosto de ver no MGTV 1ª edição, da TV Integração, afiliada da Rede Globo de Televisão, uma matéria que pouco fica a dever às técnicas dos fabricantes de fake news. Faltou ouvir as partes envolvidas. Noticiário parcial e faccioso. As UBSs não tem direção clínica ou direção técnica responsável, ficando as escalas sob a responsabilidade do gerente da DDAS da Secretaria de Saúde, Sr. Robert Neylor. Cobraram o secretário de Saúde, que tem responsabilidade solidária, mas o Sr. Neylor não foi ouvido e nem questionado. Mostra-se que, historicamente, a prefeitura de Juiz de Fora está inadimplente no cumprimento de normas estabelecidas pela autarquia pública federal responsável pela normatização e fiscalização de serviços médicos, o CFM, determina que: desde outubro de 2016, “a assistência médica e a garantia de condições técnicas para o aten...

DESVALORIZAÇÃO DA SAÚDE - SALÁRIO DE MISÉRIA DOS MÉDICOS DO SERVIÇO PÚBLICO PODE CAUSAR PARALISAÇÃO DE SERVIÇOS ESSENCIAIS.

Desvalorização da Saúde: Salário Médico no serviço público já não está mais valendo a pena. Há pedidos de demissão e desinteresse por concursos e contratos. Pronto Socorro é serviço essencial. Mas o salário não é de serviço essencial. Em várias cidades os serviços essenciais vão ficando comprometidos por falta de médicos. Os usuários do SUS estão sendo visivelmente prejudicados por falta de valorização do trabalho médico. É hora de mobilizar e reagir. Leia as matérias abaixo: A valorização dos médicos A Prefeitura de São Paulo enviará à Câmara Municipal um pacote de medidas destinadas a atrair e reter profissionais da saúde nas unidades da rede pública municipal, para eliminar um déficit de pessoal que já dura pelo menos dez anos. Remuneração compatível com a do mercado, avaliação de desempenho, cumprimento de metas e plano de carreira são alguns dos itens que deverão compor a proposta que a Secretaria da Saúde quer ver aprovada até março. A iniciativa poderá benefi...