A Abrasco apresentou nota de apoio ao deputado e médico Alexandre Padilha, diante de tentativa de censura do CREMESP, Conselho Regional de Medicina de São Paulo, que abriu procedimento disciplinar contra o deputado por ter divulgado uma live em redes sociais na qual condenava a autorização do governo federal para aplicação de eletrochoque no SUS.
Os responsáveis pela medida ignoraram até mesmo o instituto da imunidade parlamentar, que garante aos congressistas o direito de palavra sem estarem sujeitos a retaliações.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo, por meio de uma ilação perigosa e potencialmente autoritária, entendeu que a opinião emitida pelo deputado seria um ilícito disciplinar.
“A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) divulgou hoje (23) nota de apoio ao deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP). Em abril, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu sindicância contra o deputado, afirmando que ele descumpriu artigo que proíbe médicos de desobedecer ou desrespeitar resoluções do Conselho Federal de Medicina e suas regionais. O desrespeito seria a publicação de um vídeo de Padilha em suas redes sociais, em fevereiro de 2019, criticando decisão do governo federal de estimular tratamentos com eletroconvulsoterapia no âmbito do Sistema Único de Saúde.”
A questão extrapola a aceitação ou não do emprego do eletrochoque e entra no terreno da censura pura e simples.
Quem se interessar pode ler a matéria completa em https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2020/10/abrasco-apoia-alexandre-padilha-censurado-por-criticar-uso-de-eletrochoque-no-sus/
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