Governo Federal retém recursos que deveriam ser aplicados no SUS, para o bem estar de todos os brasileiros
Matéria no jornal “Valor Econômico” fala sobre as dificuldades do SUS, em especial quando à distribuição de medicamentos. A oferta de medicamentos é desatualizada e nem sempre supre a demanda.
“O Sistema Único de Saúde (SUS) garante a todos os brasileiros acesso gratuito a tratamentos e medicamentos, mas na prática não é o que acontece, por muitas razões. A principal delas é a falta de recursos para o financiamento do próprio SUS, somada à desatualização das listas oficiais de medicamentos oferecidos, à burocracia excessiva e a uma gestão ineficiente.”
O Conselho Nacional de Saúde também tem relato essas dificuldades, cumprindo o papel que lhe cabe.
O CNS, Conselho Nacional de Saúde, constatou que em diversas áreas o financiamento do SUS pelo governo federal foi considerado inaceitável, intolerável ou inadequado. Em muitas situações o governo não repassou a verba que deveria ser repassada a setores importantes da saúde.
Pessoas ficarão desassistidas diante dessa postura negligente do governo Bolsonaro diante das demandas da saúde pública. E, percebam, o governo está fazendo isso durante uma pandemia que causou uma crise sanitária.
A matéria pode ser lida no próprio site do CNS -
“Cumprindo seu papel constitucional de fiscalização e monitoramento das contas do Ministério da Saúde (MS), o Conselho Nacional de Saúde (CNS) apresentou nesta sexta (23/10), durante sua 65ª Reunião Extraordinária, as contas do Sistema Único de Saúde (SUS) até 30 de abril de 2020. O encontro ocorreu virtualmente, na presença de conselheiros e gestores do MS. A Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento (Cofin), do CNS, indicou medidas corretivas em diversas áreas onde o financiamento foi considerado inadequado, intolerável e inaceitável.”
“Na classificação “inaceitável” estão diversas áreas como Ações de Vigilância Epidemiológica, em que foram empenhados apenas 8,62% (R$ 16,1 milhões); e Reaparelhamento de Unidades do SUS, onde foi pago apenas 0,08% (R$ 80,8 mil), dentre outras. O Relatório mostra ainda que o Programa de Estruturação de Saúde da Família (Proesf), por exemplo, teve zero reais de empenho e zero reais liquidados, mesmo com um orçamento previsto para ser aplicado.”
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