Matéria publicada na revista Veja: VEJA.com: Despesas médicas só aumentam. O assunto é que a incorporação crescente de tecnologias mais avançadas aos serviços de saúde, com finalidades diagnósticas e terapêuticas, está tornando difícil o financiamento dos serviços de saúde, tanto na área pública quanto na área privada. A matéria volta a propor uma reflexão sobre esse tema, que é importante. No setor privado, o déficit de financiamento pode levar à falência. No setor público ao sucateamento crescente e à ineficiência. No meio, como um marisco entre a rocha e as ondas, ficam a maioria dos médicos, que têm que responder às necessidades de seus pacientes e sofrem com limitações e dificuldades impostas pelos serviços públicos ou pelos planos de saúde.
Saúde
Despesas médicas só aumentam
10 de Maio de 2008
A inflação dos alimentos, que atualmente preocupa famílias e governos no mundo todo, é um problema relativamente pequeno quando comparado ao aumento dos custos do setor da saúde nas últimas décadas. Este é o ponto de partida da reportagem de capa de VEJA desta semana, que traz uma análise abrangente sobre as razões dos altíssimos preços cobrados pelos tratamentos médicos mais avançados em todo o planeta. Nela, a revista mostra como, na medicina, ao contrário do que acontece em outras áreas, o avanço tecnológico não reduziu os custos intrínsecos à existência humana. As pessoas gastam menos hoje para morar, locomover-se, vestir-se e comunicar-se. Mas não para curar-se e tratar-se de doenças. As UTIs, por exemplo, evoluíram muito na última década. O custo de uma diária em terapia intensiva, porém, subiu 90% desde 1997. Dados da reportagem revelam que o encarecimento dos alimentos é muito recente. Entre 1974 e 2005, por exemplo, o preço da comida despencou três quartos. Já o da saúde dobrou no mesmo período. Além disso, pode-se elevar a produção e baratear os alimentos usando a tecnologia no campo. Os tratamentos médicos, por sua vez, só ficam mais caros com a aplicação tecnológica. Quem paga – No centro deste problema, há uma disputa entre as partes que têm que arcar com as altas despesas médicas: as seguradoras de saúde, o governo e o próprio paciente. No Brasil, mas não apenas aqui, o sistema de saúde funciona como se não tivesse um dono preocupado com sua racionalidade e eficiência. Na prática, as despesas sempre são bancadas por um "terceiro pagador". Isso significa que, num primeiro momento, o financiamento não sai diretamente do bolso nem dos pacientes, nem dos hospitais nem dos médicos. Quem paga a conta do hospital, normalmente, são as seguradoras ou o estado. Só que nenhuma das partes está satisfeita com o funcionamento das coisas. Entenda como isso afeta a saúde dos brasileiros, e o que pode ser feito para melhorar a situação, aqui (exclusivo para assinantes).
A inflação dos alimentos, que atualmente preocupa famílias e governos no mundo todo, é um problema relativamente pequeno quando comparado ao aumento dos custos do setor da saúde nas últimas décadas. Este é o ponto de partida da reportagem de capa de VEJA desta semana, que traz uma análise abrangente sobre as razões dos altíssimos preços cobrados pelos tratamentos médicos mais avançados em todo o planeta.
Nela, a revista mostra como, na medicina, ao contrário do que acontece em outras áreas, o avanço tecnológico não reduziu os custos intrínsecos à existência humana. As pessoas gastam menos hoje para morar, locomover-se, vestir-se e comunicar-se. Mas não para curar-se e tratar-se de doenças. As UTIs, por exemplo, evoluíram muito na última década. O custo de uma diária em terapia intensiva, porém, subiu 90% desde 1997.
Dados da reportagem revelam que o encarecimento dos alimentos é muito recente. Entre 1974 e 2005, por exemplo, o preço da comida despencou três quartos. Já o da saúde dobrou no mesmo período. Além disso, pode-se elevar a produção e baratear os alimentos usando a tecnologia no campo. Os tratamentos médicos, por sua vez, só ficam mais caros com a aplicação tecnológica.
Quem paga – No centro deste problema, há uma disputa entre as partes que têm que arcar com as altas despesas médicas: as seguradoras de saúde, o governo e o próprio paciente. No Brasil, mas não apenas aqui, o sistema de saúde funciona como se não tivesse um dono preocupado com sua racionalidade e eficiência. Na prática, as despesas sempre são bancadas por um "terceiro pagador".
Isso significa que, num primeiro momento, o financiamento não sai diretamente do bolso nem dos pacientes, nem dos hospitais nem dos médicos. Quem paga a conta do hospital, normalmente, são as seguradoras ou o estado. Só que nenhuma das partes está satisfeita com o funcionamento das coisas.
Entenda como isso afeta a saúde dos brasileiros, e o que pode ser feito para melhorar a situação, aqui (exclusivo para assinantes).
A inflação dos alimentos, que atualmente preocupa famílias e governos no mundo todo, é um problema relativamente pequeno quando comparado ao aumento dos custos do setor da saúde nas últimas décadas. Este é o ponto de partida da reportagem de capa de VEJA desta semana, que traz uma análise abrangente sobre as razões dos altíssimos preços cobrados pelos tratamentos médicos mais avançados em todo o planeta.
Nela, a revista mostra como, na medicina, ao contrário do que acontece em outras áreas, o avanço tecnológico não reduziu os custos intrínsecos à existência humana. As pessoas gastam menos hoje para morar, locomover-se, vestir-se e comunicar-se. Mas não para curar-se e tratar-se de doenças. As UTIs, por exemplo, evoluíram muito na última década. O custo de uma diária em terapia intensiva, porém, subiu 90% desde 1997.
Dados da reportagem revelam que o encarecimento dos alimentos é muito recente. Entre 1974 e 2005, por exemplo, o preço da comida despencou três quartos. Já o da saúde dobrou no mesmo período. Além disso, pode-se elevar a produção e baratear os alimentos usando a tecnologia no campo. Os tratamentos médicos, por sua vez, só ficam mais caros com a aplicação tecnológica.
Quem paga – No centro deste problema, há uma disputa entre as partes que têm que arcar com as altas despesas médicas: as seguradoras de saúde, o governo e o próprio paciente. No Brasil, mas não apenas aqui, o sistema de saúde funciona como se não tivesse um dono preocupado com sua racionalidade e eficiência. Na prática, as despesas sempre são bancadas por um "terceiro pagador".
Isso significa que, num primeiro momento, o financiamento não sai diretamente do bolso nem dos pacientes, nem dos hospitais nem dos médicos. Quem paga a conta do hospital, normalmente, são as seguradoras ou o estado. Só que nenhuma das partes está satisfeita com o funcionamento das coisas.
Entenda como isso afeta a saúde dos brasileiros, e o que pode ser feito para melhorar a situação, aqui (exclusivo para assinantes).
A inflação dos alimentos, que atualmente preocupa famílias e governos no mundo todo, é um problema relativamente pequeno quando comparado ao aumento dos custos do setor da saúde nas últimas décadas. Este é o ponto de partida da reportagem de capa de VEJA desta semana, que traz uma análise abrangente sobre as razões dos altíssimos preços cobrados pelos tratamentos médicos mais avançados em todo o planeta.
Nela, a revista mostra como, na medicina, ao contrário do que acontece em outras áreas, o avanço tecnológico não reduziu os custos intrínsecos à existência humana. As pessoas gastam menos hoje para morar, locomover-se, vestir-se e comunicar-se. Mas não para curar-se e tratar-se de doenças. As UTIs, por exemplo, evoluíram muito na última década. O custo de uma diária em terapia intensiva, porém, subiu 90% desde 1997.
Dados da reportagem revelam que o encarecimento dos alimentos é muito recente. Entre 1974 e 2005, por exemplo, o preço da comida despencou três quartos. Já o da saúde dobrou no mesmo período. Além disso, pode-se elevar a produção e baratear os alimentos usando a tecnologia no campo. Os tratamentos médicos, por sua vez, só ficam mais caros com a aplicação tecnológica.
Quem paga – No centro deste problema, há uma disputa entre as partes que têm que arcar com as altas despesas médicas: as seguradoras de saúde, o governo e o próprio paciente. No Brasil, mas não apenas aqui, o sistema de saúde funciona como se não tivesse um dono preocupado com sua racionalidade e eficiência. Na prática, as despesas sempre são bancadas por um "terceiro pagador".
Isso significa que, num primeiro momento, o financiamento não sai diretamente do bolso nem dos pacientes, nem dos hospitais nem dos médicos. Quem paga a conta do hospital, normalmente, são as seguradoras ou o estado. Só que nenhuma das partes está satisfeita com o funcionamento das coisas.
Entenda como isso afeta a saúde dos brasileiros, e o que pode ser feito para melhorar a situação, aqui (exclusivo para assinantes).
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