quinta-feira, 8 de maio de 2008

PRIVATIZAÇÃO DO ANEL RODOVIÁRIO DE BH EVIDENCIA OPÇÃO PREFERENCIAL DO GOVERNO ESTADUAL.

Se ainda fosse necessária uma prova da opção preferencial do governo de Aécio Neves CUNHA por decisões e práticas que configuram uma afinação com o ideário neoliberal, teríamos essa. O projeto de privatização do anel rodoviário de BH. Envolvido nisso o homem de Aécio no PSB, o secretário que a turma do Governador e a do Prefeito de BH querem fazer descer goela abaixo do PT. A notícia abaixo está no Novojornal, um dos poucos redutos de imprensa independente em Minas Gerais. www.novojornal.com.br - O link da notícia, para acesso à página do Novojornal com a matéria, pode ser clicado no final desse post.


ANEL RODOVIÁRIO SERÁ PRIVATIZADO. 5-5-8


Projeto desenvolvido pelo BDMG, desde 2002, prevê a privatização do Anel Rodoviário de BH e a cobrança de pedágio




Secretário Márcio Lacerda O projeto desenvolvido pelo BDMG, desde 2002, prevê a entrega do Anel Rodoviário da capital mineira à iniciativa privada. Embora os estudos e projetos para sua reforma e ampliação já tivessem sido pagos pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), em uma operação considerada irregular, através de sua fundação, anunciou que fizera o projeto e doara o mesmo para  a prefeitura de Belo Horizonte.

Uma Ação Popular já foi ajuizada para apurar esta “falcatrua”, segundo seu autor, deputado Irani Barbosa (PSDB-MG). A privatização do Anel Rodoviário renderia apenas no pedágio, algo em toro de R$ 50 milhões por mês. Sem dizer que as áreas pertencentes à União, que foram desapropriadas para uma ampliação futura, seriam vendidas à indústrias.

O que se sabe é que a quantia arrecadada no primeiro ano com pedágio e venda das áreas ultrapassaria  R$ 1 bilhão. Segundo o orçamento do próprio Dnit, as obras não custariam R$ 50 milhões.

Capitaneando a negociação está o presidente da Fiemg e o secretário Márcio Lacerda, previsto candidato do PSB à prefeitura de Belo Horizonte. Porém, a grande jogada não está aí, mas sim com a mudança da Vallourec & Mannesman do Brasil. O terreno da siderúrgica pertence ao governo municipal e foi entregue pelo município em comodato não aprazado.

A diretoria da empresa, junto com o presidente da Fiemg,  pretende construir no local um enorme pólo industrial privado. A eleição de Márcio Lacerda é crucial para a execução deste plano. Grupos da sociedade civil entendem que com a saída da siderúrgica, no local deveria ser instalado um parque florestal, equipamento urbano carente na capital mineira.

As cifras arrecadadas com este novo centro industrial são inimagináveis, informam fontes do BDMG, que acrescentam ainda: “Se os recursos arrecadados fossem aplicados na região metropolitana de Belo Horizonte, resolver-se-ia os problemas de saúde, transporte e saneamento de todas as cidades”.

A região metropolitana, na verdade, é a “menina dos olhos” do grupo de Márcio Lacerda e do presidente da Fiemg. Tanto é assim, que o possível candidato a vice em sua chapa é o deputado estadual Roberto Carvalho (PT).

No projeto deste grupo está a privatização do metrô de Belo Horizonte, que o governo do Estado já deveria ter assumido há quase 4 anos. Este grupo não tem limites, pretende viabilizar a criação de uma Copasa metropolitana que seria, juntamente com as ações da empresa, hoje pertencentes à prefeitura da capital, privatizadas e entregues à Construtora Andrade Gutierrez.

As investigações do Ministério Público Federal iniciam-se pela licitação dos radares, entretanto, uma cópia da Ação Popular já está sendo analisada.


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