FALTA DE CONDIÇÕES DE TRABALHO,
ASSÉDIO MORAL,
SALÁRIOS RUINS,
GESTÃO IMPROVISADA E PRECÁRIA,
E AGORA TAMBÉM AMEAÇAS E AGRESSÕES.
Um retrato do trabalho médico no Brasil atual. Sindicatos reagem. Em Teresina Sindicato cria acesso direto à assessoria jurídica para reagir imediatamente às agressões. Veja mais:
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Médicos denunciam agressões sofridas em hospitais públicos
Eles denunciaram à Procuradoria do Trabalho que sofrem agressões nos atendimentos.
O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (Simepi) recorreu à Procuradoria Regional do Trabalho para buscar resguardo contra as agressões físicas e morais sofridas diariamente na rede pública de saúde. Em audiência realizada nesta semana, a assessoria jurídica do Simepi afirmou que são constantes as denúncias de agressão, tanto nos hospitais municipais quanto estaduais.
De acordo com o pediatra Renato Soares Leal, membro do Conselho Fiscal do Sindicado dos Médicos, o que propicia as agressões é a falta de profissionais em quantidade suficiente para atender a demanda da população. “A pessoa que está com o filho doente no hospital não entende por que o atendimento é demorado. Na verdade, médico e paciente são vítimas da precariedade do sistema”, afirma.
O médico lembra que diante do agravamento dos casos de dengue e outras viroses sazonais, como a meningite, o número de pacientes aumenta consideravelmente sem que aja uma contrapartida da Prefeitura e do Governo do Estado.
Além disso, os médicos denunciam a falta de segurança nos hospitais estaduais e municipais de Teresina, que deixam o profissional de saúde completamente indefeso diante de manifestações de indignação da população. “São muito comuns as agressões por parte dos pacientes, que na maioria das vezes não chegam a bater no médico, mas xingam e destratam o profissional. Até porque, muitos desses pacientes já estão vindo de outras unidades de saúde, onde não há médicos por falta de uma solução da Fundação Municipal.
De acordo com o assessor jurídico do Simepi, Dr. Cleiton Loiola, a denúncia foi direcionada ao Ministério Público para ser formulada e determinada a adoção das medidas cabíveis. A assessoria foi colocada à disposição de médicos que passarem por situações semelhantes através do telefone 3221-5624.
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