Informações chegadas ao Sindicato Expresso, dão conta que o governo de Sérgio Cabral estaria negociando com uma cooperativa que vende trabalho médico com vistas à terceirização dos serviços médico-periciais do Rio de Janeiro. Ainda não confirmada essa informação nada teria de espantoso, porque sabemos que cooperativas e ongs têm sido usadas frequentemente para lesar direitos de trabalhadores do setor público, que assim são contratados em regime precário ou têm seus direitos trabalhistas e previdenciários simplesmente surrupiados. O Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho têm surpreendido muitas situações assim e aplicado multas e medidas judiciais. O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro já anunciou ato público de protesto, com adesão de todos os trabalhadores das várias categorias que atuam no setor de perícia médica para um grande ato público de protesto contra o projeto de terceirização.
Infelizmente os médicos do serviço público devem ficar sempre vigilantes contra manobras de certos colegas que querem nos impingir um trabalho terceirizado usando essas cooperativas médicas como meio para suas operações. O motivo é a vontade de alguns de receber ganhos vultuosos com cargos de direção de cooperativas, os meios são a terceirização de mão-de-obra e a oportunidade é a vontade política de governantes de inspiração neoliberal de desqualificarem o profissional médico dentro do serviço público.
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