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MPF CONTRIBUI COM PRÁTICA DISCRIMINATÓRIA DE ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

Anuncia o Campo Grande News - A notícia da terra a um clique de você que o Ministério Público Federal resolveu dar a sua pequena contribuição ao assédio moral contra médicos em seus locais de trabalho. Ao ler a notícia sobre esse intervenção discriminatória, fica no ar uma pergunta que não quer calar: acaso no Ministério Público o horário de trabalho dos servidores que lá atuam - incluindo o excelentíssimos promotores - ficam também expostos a quem os queira ver?

Sindicato rebate críticas do MPF sobre médicos do HU
Quarta-feira, 07 de Maio de 2008 17:34


 Ângela Kempfer


A decisão do Ministério Público Federal de divulgar os horários que devem ser cumpridos pelos médicos no Hospital Universitário (HU), e a publicidade sobre os valores pagos em plantões a esses profissionais, provocou reação do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul.



O presidente da entidade, João Batista Botelho, considera a atitude “discriminatória” por relacionar apenas os horários dos médicos. “Se é para divulgar, que seja de todos os profissionais”, reclama.



Sobre o descumprimento de horários, o Sindicato concorda que em caso de desrespeito, o profissional responsável deve ser punido. Já em relação aos valores dos plantões, a entidade diz que a quantia é a praticada pelo mercado, com um agravante. “O salário-base no HU é de apenas R$ 800,00”.



Para compensar a baixa remuneração, a direção estaria usando o pagamento de plantões como artifício para melhorar a renda. Na avaliação do representante dos médicos, o problema do HU não é o salário e sim a forma irregular de remuneração. “Nós aceitamos algumas coisas para facilitar a administração, apesar de irregulares.”



Ao Ministério Público Federal a critica é sobre a abrangência das ações. “O MPF está eximindo os verdadeiros responsáveis pelas deficiências: os administradores.”



A principal questão a ser resolvida, diz João Batista, é que médicos que deveriam atender à população, acumulam a função de professores por falta de contratações na área. “Deveria ser um hospital escola, mas não tem a quantidade suficiente de professores”, completa.

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