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RIO GRANDE DO SUL: ACORDO COM FILANTRÓPICOS MELHORA RELAÇÕES DE TRABALHO NO SETOR.

O SIMERS - Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul, assinou com o segmento dos hospitais filantrópicos gaúchos um importante acordo, que inova as negociações entre sindicatos e instituições hospitalares no Brasil. A matéria é interessante e merece ser lida e apreciada por todos que atuam nesse segmento das instituições de saúde.




Segunda-Feira, 5 de maio de 2008 SIMERS assina convenção inédita com filantrópicos   SIMERS e Sindberf selam acordo inédito   O SIMERS selou na noite desta segunda, dia 5, acordo inédito com o segmento de hospitais filantrópicos do Estado. A vice-presidente do Sindicato, Maria Rita de Assis Brasil, e o presidente do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos (Sindberf), Julio Dorneles de Matos, assinaram a primeira Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) entre a categoria médica e o sindicato patronal, que reúne quase 240 instituições gaúchas.

Para Maria Rita, o acordo pode servir de referência a outros Estados e define de forma . Regulamenta com reposição salarial anual com as instituições. Define regra de trabalho, que sinaliza e organiza a relação de trabalho, com renovação anual e cláusulas sociais e. Isso repercutir na qualidade do trabalho. "O médico com vínculo empregatício terá relação mais tranqüila com os hospitais", destaca Maria Rita.

Pela CCT inédita, está previsto um reajuste salarial de 4%, sobre o qual poderá ser facultada compensação de antecipações concedidas. A correção se refere ao período entre julho de 2006 e junho de 2007. O percentual deveria ser pago em outubro (2,5%) e dezembro do ano passado (1,5%). Diferenças retroativas serão quitadas em parcelas em maio, junho e julho de 2008.

O acordo prevê também pagamento de adicional por tempo de serviço a cada cinco anos, com acréscimo de 5%, adicional noturno e aviso prévio proporcional e abono de faltas e pagamento integral dos dias de afatasmento do profissional para participar de eventos científicos. Fica previsto prazo para liberação de 10 dias por ano (congressos ou atividades no país) e 12 dias por ano para eventos internacionais. 

Matos considerou a CCT resultado de um esforço de instituições e médicos. "O médico é o nosso principal parceiro. Muitas instituições funcionam ainda hoje porque têm excepcional corpo clínico", ressaltou o dirigente. Relações de trabalho com regras claras sobre adicional noturno, piso salarial e demais vantagens é fundamental, ressaltou. "É um acordo que reforça  a responsabilidade do Sindicato Médico e que fortalece a relação com o setor filantrópico!", acrescentou Matos.

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