A notícia está no site da FENAM:::Federação Nacional dos Médicos.
O Sindicato e os profissionais do SAMU partem para a luta em Goiânia. Salário e condições de trabalho estão no centro das reivindicações. Mesmo serviços essenciais são ameaçados pelo descaso reinante em relação aos profissionais médicos dentro do serviço público. Em algumas localidades, como Porto Alegre, a precarização do serviço, que não é prestado por médicos concursados e nomeados, também dá margem a crises e graves deficiências no serviço, além da desmotivação dos profissionais.
Goiânia: médicos do Samu podem parar
Os médicos vinculados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Goiânia (Samu) podem paralisar suas atividades caso não tenham suas reivindicações atendidas. Eles se reúnem nesta segunda-feira em assembléia geral para discutir o assunto.
No último dia 13, os profissionais do Samu participaram de assembléia convocada pelo Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) e na oportunidade decidiram encaminhar ofício à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia com uma pauta de reivindicações que visa melhorar o atendimento à população.
As principais reivindicações são melhores condições de trabalho como banheiros individualizados, sanitários adequados, ventilação, disponibilização de meios de segurança nos momentos de atendimento em locais considerados de alto risco e funcionamento adequado dos equipamentos de todas as Unidades de Suporte Avançado.
Quanto às melhorias salariais, os médicos reivindicam aumento no valor pago pelo plantão de 12 horas (para os médicos contratados e concursados), pagamento até o quinto dia útil do mês subseqüente ao vencimento, garantia de pagamento aos médicos contratados e concursados das férias e décimo terceiro salário, adicional de periculosidade por deslocamento e manutenção dos adicionais noturno e de insalubridade, levando-se em consideração o valor do salário contratado.
Os médicos se reunirão novamente nesta segunda-feira, 19/05, às 19h30min, no auditório do Samu. Caso não obtenham atendimento favorável à pauta de reivindicação, podem deflagrar a greve.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos de Goiás, com edição de Imprensa Fenam - 19/05/2008
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