sexta-feira, 14 de março de 2008

Associação Nacional dos Médicos Peritos

Estudos e avaliações comprovam que a criação da carreira de médico na Perícia do INSS foi decisiva para a eficiência do serviço, que até muito recentemente recorria a formas precárias de contratação de mão-de-obra. Isso prova, mais uma vez, que a reivindicação de PCCS para médicos no serviço público e a profissionalização do médico no serviço público são fundamentais para a normalidade, regularidade e continuidade da prestação da assistência pública em saúde. Seja na Perícia, no SUS, nos hospitais universitários ou em qualquer outro estabelecimento ou setor.


A matéria pode ser lida clicando no link abaixo ou na transcrição abaixo.



Associação Nacional dos Médicos Peritos





PERÍCIA MÉDICA
(05/03/2008 - 16:32)


A perícia médica do INSS é diretamente responsável pela diminuição no estoque de benefícios concedidos, o que gerou uma redução de 360 mil benefícios nos últimos anos. A informação é do o secretário de Políticas da Previdência Social, Helmut Schwartzer, que falou à imprensa nesta terça-feira, 26 de fevereiro.


Ao apresentar o resultado da Previdência do mês de janeiro, Helmut afirmou que “o pagamento de benefícios da Previdência, exceto as condenações judiciais está bastante estável. Na verdade, é levemente inferior ao patamar do ano passado. Isto porque a perícia médica na gestão do auxílio doença tem sido bastante precisa, bastante melhorada ao longo dos anos passado”.



Segundo Helmut, a Previdência Social arrecadou em janeiro R$ 11,2 bilhões, tendo arcado com despesas de R$ 16,3 bilhões, o que resultou em déficit (resultado negativo) de R$ 5,08 bilhões. Em janeiro do ano passado, a arrecadação foi de R$ 9,9 bilhões, com despesas de R$ 13,8 bilhões e déficit de R$ 3,9 bilhões.


Segundo o secretário da Previdência Social, Helmut Schwartzer, o impacto no primeiro mês deste ano foi maior, porque foram pagos R$ 2,4 bilhões em sentenças judiciais determinadas pela Justiça Federal. Para este ano, o déficit da Previdência deverá ficar estável em relação ao ano passado. A previsão do ministro da Previdência, Luiz Marinho, é de que ficará em R$ 44 bilhões, patamar aproximado do de 2007.

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