Rio de Janeiro: protestos de 5 de março resultam em vitória. Movimento médico mostrou para a sociedade civil e para quem interessar possa a precariedade da Saúde no Brasil. Movimento prosseguirá e faz parte de ação desenvolvida em todo território nacional para valorizar a assistência médica pública, seus usuários e seus operadores. Veja mais:
O 5 de março foi vitorioso no Rio de Janeiro
Os médicos do Rio de Janeiro paralisaram suas atividades por uma hora no último dia 05 de março nos ambulatórios dos Hospitais Geral de Bonsucesso (HGB), Instituto de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC) e no PAM de Irajá, se estendendo para outras unidades, onde denunciaram a falta de condições de trabalho e os baixos salários através de uma carta dirigida aos usuários da rede pública das unidades do município, estado e união.
No HGB, a paralisação foi realizada no prédio de ambulatórios. A unidade, que já foi palco de muitos movimentos da categoria médica, contou com a solidariedade dos pacientes. PAM de Irajá mais de 100 pacientes do ambulatório participaram de reunião realizada pelos médicos das 11 horas ao meio dia. Enquanto o atendimento era interrompido, mais de mil cartas foram distribuídas pelos médicos. No IECAC a divulgação do movimento foi intensa em todo o prédio do instituto. “O movimento tinha uma proposta e ela foi alcançada. O dia 5 de março serviu para mostrar que o movimento dos médicos no Rio de Janeiro tem fôlego para crescer”, salientou o Dr. Jorge Darze, Presidente do SinMed/RJ.
A paralisação teve desdobramento também no PAM Cavalcante, IEDE, Iaserj e Hospital Cardoso Fontes onde os médicos, paralisados, contaram com o incentivo do grande número de pacientes que se encontravam no ambulatório da unidade. Nesta unidade, após a leitura da carta à população, os médicos realizaram um ato público e fecharam a Estrada Grajaú-Jacarepaguá durante 15 minutos, com o apoio e a participação dos usuários.
O Movimento em Defesa do Exercício Ético da Medicina aprovou a realização de novas paralisações relâmpago no próximo dia 26 de março (4ª feira) em três unidades a serem definidas, criando um movimento itinerante quinzenal.
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