Médicos municipários de São Paulo conquistam PCCS. 72% de aumento e flexibilização da jornada.
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Médicos podem ter jornada flexibilizada em São Paulo
20/03 - 09:50 - Agência Estado
O plano de carreira para os servidores de carreira da saúde da Prefeitura de São Paulo vai beneficiar outros 16 mil servidores, além dos cerca de 30 mil profissionais que trabalham diretamente com a saúde, os chamados finalistas - médicos, enfermeiros, psicólogos e nutricionistas, entre outros. O projeto do Executivo foi alterado em reunião ontem à tarde, pouco antes de ser enviado à Câmara Municipal, onde será votado.
Uma das alterações no projeto tem como objetivo atrair médicos para trabalhar em hospitais da periferia. Foi criado um dispositivo que vai permitir a flexibilização da jornada de trabalho do médico.O projeto original do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) prevê aumentos salariais de 25% para 21.851 servidores, como enfermeiros, farmacêuticos e psicólogos, incluindo os inativos. Para os 7.871 médicos, o reajuste é de 40%. Além disso, esses profissionais receberiam bônus de desempenho que varia de acordo com a função.
Com as mudanças, servidores que trabalham nas áreas administrativa e operacional vão receber bônus de 20% do salário. A alteração vai custar aos cofres públicos R$ 23 milhões. O projeto original causaria impacto de R$ 352 milhões. No total, o PCCS vai custar R$ 375 milhões. A justificativa para a inclusão dos servidores das duas áreas é que o cumprimento de metas na área da saúde, como redução da mortalidade infantil e outros indicadores, será alcançado mais facilmente se esses profissionais forem beneficiados.
Outra alteração importante foi a criação de um dispositivo no PCCS que vai permitir a flexibilização da jornada de trabalho do médico. Ele poderá cumprir uma meta de atendimento ou trabalhar mais ou menos dias durante a semana. Hoje, tem de cumprir 20 horas semanais, divididas em 4 horas por dia. A flexibilização da jornada do médico foi um dos pedidos feitos pelas entidades de classe, que reclamavam da carga horária 'engessada'. A forma como isso será feito depende de acerto entre os médicos de determinado local com o gerente da unidade. As informações são do Jornal da Tarde
AE
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