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9/03/2008, 21:24 - Dinheiro da saúde financia festas no DF Recursos destinados à saúde dos índios seriam desviados. Canetas, passagens aéreas e TVs teriam sido pagos com dinheiro O Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) denunciou que recursos destinados à saúde de índios foram desviados para pagamento de festas, viagens e presentes de luxo. O esquema funcionava na Funsaúde, fundação ligada à Universidade de Brasília (UnB).
Os documentos obtidos pelo MPDF revelam que todos os gastos irregulares foram autorizados por Alexandre Lima, diretor da editora da UnB. Lima foi indicado pela UnB para administrar na Funsaúde o dinheiro repassado pelo governo federal.
A investigação mostrou que, por sugestão de Alexandre Lima, a Funsaúde aumentou de 5% para 7,5% a taxa cobrada para administrar o convênio. E descobriu que um terço do valor cobrado era enviado para uma conta no Banco do Brasil. A conta era movimentada exclusivamente por Lima.
Segundo o Ministério Público, Lima também usou o dinheiro da saúde indígena para pagar passagens aéreas para ele, vários parentes e para Lécia Mulholland, mulher do reitor da UnB, Timothy Mulholland.
No dia 28 de fevereiro deste ano, Alexandre Lima pediu afastamento do cargo por 60 dias. O pedido foi aceito.
Em vez de garantir atendimento médico aos índios xavante e ianomamis, a Funsaúde gastou R$ 9 mil para comprar nove canetas de luxo. Em cinco televisões de LCD, foram gastos mais R$ 13.750.
A Funsaúde também financiou festas em Brasília. Só com o aluguel de uma mansão em Brasília foram gastos R$ 8 mil. Um café da manhã com almoço para 200 pessoas custou R$ 6.400. Em um restaurante, um almoço da reitoria em homenagem ao ministro da Cultura da Espanha saiu por R$ 5.172.
O dinheiro da saúde indígena também pagou um projeto de R$ 6 mil para reformar o prédio onde funciona a editora da universidade.
“Uma sistemática grotesca, onde se desvia recursos públicos para todas as finalidades: pessoais, finalidades de luxo. No final das contas, o recurso público, que deveria servir para uma finalidade pública social, não é atendida e sim destinada a gastos que só atendem a um determinado grupo de pessoas”, defende o promotor Ricardo de Souza.
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