amanhã às vinte horas realizar-se-á na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora uma Assembléia Geral de médicos da Prefeitura de Juiz de Fora e prestadores autônomos de serviços ao SUS para deliberar e votar sobre a pauta de reivindicações, inclusive salariais, que será apresentada à administração municipal. Também haverá deliberação e votação sobre a defesa do Código 7.
A campanha salarial desse ano tem grande importância, porque os salários dos médicos da Prefeitura acha-se defasado e o salário base inicial dos médicos já atingiu patamar inferior ao mínimo profissional de três salários mínimos, definido em lei. A par disso, a Prefeitura de Juiz de Fora pratica discriminação salarial contra os médicos, que percebem apenas setenta e cinco por cento do salário de nível superior. Com isso a administração municipal, na prática, não vem reconhecendo a carga horária especial dos profissionais.
Já há dificuldades em conseguir médicos plantonistas para contratação. Os contratados terão salário base inferior a três salários mínimos. Os profissionais estão desmotivados e há mesmo risco de pedidos de demissão, tal o desinteresse que já vai atingindo a categoria.
Entretanto a Prefeitura, que detém a gestão do SUS no Município, têm a obrigação de garantir a regularidade e a normalidade dos serviços prestados. Em razão disso têm que ouvir as reivindicações da representação classista dos médicos. O Sindicato também contribui para a organização do trabalho médico.
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