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INTERIOR: MÉDICOS INVADEM POLÍTICA.

A matéria abaixo, do jornal "Bom Dia", mostra que no interior muitos doutores estão trocando o estetoscópio pelo palanque e o consultório pelos gabinete. A entrada de médicos no mundo da política poderá ser fundamental se esses colegas lembrarem sua origem, a importância da formação médica e do exercício da Medicina para aspirarem a um cargo público e vencerem as eleições. Poderão se tornar aliados importantes e decisivos na luta pelo reconhecimento MORAL E MATERIAL do exercício da Medicina no serviço público.




16/3/2008


Médicos ‘invadem’ política de Rio Preto e Mirassol 


Classe é representada por cinco pré-candidatos às prefeituras nas duas cidades



 


Mona Husseini


Da Agência BOM DIA



 


Os médicos, sempre presentes na vida política de Rio Preto, continuam com representação garantida nas eleições municipais deste ano.



 



 


Veja também


• Conciliar as duas funções é um desafio, diz Valdomiro



 



 


Hoje, pelo menos três profissionais da área são pré-candidatos à Prefeitura de Rio Preto e outros dois buscam o Executivo em Mirassol.



 


Em Rio Preto, os nomes cotados são do deputado estadual Valdomiro Lopes (PSB), do ex-secretário de Saúde Cacau Lopes e do sucessor dele na pasta, Arnaldo Almendros Mello.



 


Já em Mirassol, os pré-candidatos são a prefeita Cristina Peres Gordo (PMDB) e o ex-prefeito Chim Palchetti (DEM).



 


A participação de médicos na política não se resume a cargos executivos. Atualmente, na Câmara de Rio Preto, dois parlamentares representam a classe – César Gelsi (PMDB) e Emanuel Tauyr (DEM). Já foi mais. Na legislatura 1997/2000, a bancada de branco tinha cinco integrantes na Casa.



 


Eles governaram Brasil e Estado


A contribuição dos médicos na política brasileira não é diferente. O presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, que governou o país de 1956 e 1961, era um deles.



 


O governo de JK ficou conhecido como o da transformação, com industrialização do país e a construção da nova capital, Brasília.



 


Geraldo Alckmin Filho (PSDB), ex-governador de São Paulo, também representou a classe. Ele é médico, embora não atue na área.



 


Para o professor de filosofia e ética da Unicamp, Roberto Romano, o motivo principal da classe se interessar pela vida pública é a captação de recursos.



 


Segundo ele, os médicos observam as condições em que trabalham, principalmente em hospitais públicos, e procuram uma forma de conseguir dinheiro para melhorar a administração do local.



 


“Eles se infiltram nos poderes Executivo e Legislativo para tentar obter o que querem. Como mexem com vidas, acabam sendo beneficiados.” De acordo com Roberto, este profissionais tem o voto de pacientes e todos seus familiares.





 



 


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