Com um piso salarial inferior a três salários mínimos - que é o mínimo profissional estabelecido pela Lei Federal 3999/1961 - e percebendo apenas três quartos do valor dos salários do nível superior do Prefeitura, os médicos do serviço público municipal de Juiz de Fora iniciam a sua campanha salarial. Está prevista uma Assembléia Geral Extraordinária dos Médicos Municipais e Municipalizados para a próxima terça-feira (1 de abril de 2008) em hora e local a serem ainda divulgados. Entre os assuntos a serem discutidos estão:
1-Equiparação já dos salários dos médicos com os demais profissionais de nível superior da Prefeitura de Juiz de Fora.
2-Aumento linear igual ao IPCA mais dez por cento.
3-Reconhecimento do direito dos médicos da Prefeitura de participarem de cursos, congressos, eventos de atualização profissional.
4-Questões que envolvem o reconhecimento de direitos trabalhistas reconhecidos, como direito a férias e horas-extras.
5-Regularização do exercício da Medicina, com formação de Comissões de Ética e eleições de Direção Clínica, conforme previsto pelo CFM, órgão regulamentador e fiscalizador do exercício da Medicina no Brasil.
A falta de condições de trabalho na Prefeitura, a ocorrência de casos de assédio moral e métodos gerenciais autoritários têm sido causas de frequente atrito e frustração para todos os trabalhadores da área da Saúde, na atual Administração Municipal, sob a batuta do Sr. Carlos Alberto Bejani e sua turma.
O Sindicato Expresso irá divulgar pisos salariais de outros municípios brasileiros para informar aos médicos de Juiz de Fora, à opinião pública e às autoridades o quanto está defasado o salário pago aos médicos de Juiz de Fora pela sua Prefeitura.
Comentários