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19/04/2008, 09:45 - Alberto Bejani pede férias remuneradas Prefeito de Juiz de Fora é o único dos 14 prefeitos suspeitos de desviar verbas do FPM que ainda está na cadeia O prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani (PTB), encaminhou ofício à câmara do município com pedido de 30 dias de férias remuneradas. Ele assinou o documento nesta sexta-feira, na Penitenciária Nélson Hungria, em Contagem.
Alberto Bejani é o único dos 14 prefeitos presos durante a operação da Polícia Federal contra o desvio de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que ainda está na cadeia. Pela Lei Orgânica de Juiz de Fora, se o chefe do executivo municipal se ausentar do cargo, sem justificativa, por mais de dez dias, a câmara pode iniciar, automaticamente, um processo de perda de mandato. Esse prazo vencia hoje, já que Bejani foi preso no dia 9 de abril.
E dois dos 51 presos na operação de combate ao desvio de verbas do FPM fizeram, na tarde desta sexta-feira, um teste de escrita. O resultado pode atestar a autenticidade de provas colhidas nos escritórios investigados.
O exame foi feito na sede da Polícia Federal, em Belo Horizonte, e durou cerca de uma hora. Paulo Sobrinho de Sá, apontado como dono de um escritório que entrava com ações na Justiça pedindo a liberação do dinheiro para as prefeituras, deixou o prédio na companhia do advogado e não quis dar declarações.
- O Paulo não vai falar. O processo está sob segredo de Justiça. Nós assinamos até um termo. Temos que respeitar,temos que conhecer tudo depois, disse o advogado.
O material colhido vai servir de prova no inquérito que apura desvio de verba do Fundo de Participação dos Municípios. O esquema que envolveria a compra de sentenças judiciais teria desviado R$ 200 milhões da União.
- É necessário que a gente faça a perícia, o exame grafotécnico dos documentos apreendidos para comprovar a autenticidade dos mesmos, ou seja, quem foi o autor dos manuscritos e das assinaturas constantes nos documentos apreendidos no dia 9 de abril, explica o delegado da Polícia Federal, Mário Veloso.
Peritos da Polícia Federal estão perto de concluir a análise contábil da movimentação bancária dos envolvidos. Uma estratégia da investigação é comparar os extratos das contas particulares com as datas em que houve liberação de recursos para as prefeituras.
A polícia já solicitou à Justiça cópias de todas as ações envolvendo a liberação de dinheiro do FPM. A suspeita é que muitas prefeituras tenham sido beneficiadas pelo esquema além das 18 já investigadas.
- Após o final dessa análise, a gente vai ter o número exato de prefeituras envolvidas com escritórios para a liberação fraudulenta do Fundo de Participação dos Municípios. Em 30 dias, a gente tem uma análise aprofundada do caso, completa o delegado.
O outro envolvido que fez o exame grafotécnico na Polícia Federal foi Francisco de Fátima Sampaio de Araújo. Ele foi afastado da função na Caixa Econômica Federal, depois de ter sido apontado como o responsável pela movimentação bancária de vários acusados.
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19/04/2008, 09:45 - Alberto Bejani pede férias remuneradas Prefeito de Juiz de Fora é o único dos 14 prefeitos suspeitos de desviar verbas do FPM que ainda está na cadeia O prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani (PTB), encaminhou ofício à câmara do município com pedido de 30 dias de férias remuneradas. Ele assinou o documento nesta sexta-feira, na Penitenciária Nélson Hungria, em Contagem.
Alberto Bejani é o único dos 14 prefeitos presos durante a operação da Polícia Federal contra o desvio de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que ainda está na cadeia. Pela Lei Orgânica de Juiz de Fora, se o chefe do executivo municipal se ausentar do cargo, sem justificativa, por mais de dez dias, a câmara pode iniciar, automaticamente, um processo de perda de mandato. Esse prazo vencia hoje, já que Bejani foi preso no dia 9 de abril.
E dois dos 51 presos na operação de combate ao desvio de verbas do FPM fizeram, na tarde desta sexta-feira, um teste de escrita. O resultado pode atestar a autenticidade de provas colhidas nos escritórios investigados.
O exame foi feito na sede da Polícia Federal, em Belo Horizonte, e durou cerca de uma hora. Paulo Sobrinho de Sá, apontado como dono de um escritório que entrava com ações na Justiça pedindo a liberação do dinheiro para as prefeituras, deixou o prédio na companhia do advogado e não quis dar declarações.
- O Paulo não vai falar. O processo está sob segredo de Justiça. Nós assinamos até um termo. Temos que respeitar,temos que conhecer tudo depois, disse o advogado.
O material colhido vai servir de prova no inquérito que apura desvio de verba do Fundo de Participação dos Municípios. O esquema que envolveria a compra de sentenças judiciais teria desviado R$ 200 milhões da União.
- É necessário que a gente faça a perícia, o exame grafotécnico dos documentos apreendidos para comprovar a autenticidade dos mesmos, ou seja, quem foi o autor dos manuscritos e das assinaturas constantes nos documentos apreendidos no dia 9 de abril, explica o delegado da Polícia Federal, Mário Veloso.
Peritos da Polícia Federal estão perto de concluir a análise contábil da movimentação bancária dos envolvidos. Uma estratégia da investigação é comparar os extratos das contas particulares com as datas em que houve liberação de recursos para as prefeituras.
A polícia já solicitou à Justiça cópias de todas as ações envolvendo a liberação de dinheiro do FPM. A suspeita é que muitas prefeituras tenham sido beneficiadas pelo esquema além das 18 já investigadas.
- Após o final dessa análise, a gente vai ter o número exato de prefeituras envolvidas com escritórios para a liberação fraudulenta do Fundo de Participação dos Municípios. Em 30 dias, a gente tem uma análise aprofundada do caso, completa o delegado.
O outro envolvido que fez o exame grafotécnico na Polícia Federal foi Francisco de Fátima Sampaio de Araújo. Ele foi afastado da função na Caixa Econômica Federal, depois de ter sido apontado como o responsável pela movimentação bancária de vários acusados.
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