Voluntários contra a dengue. Vão trabalhar sem um vínculo empregatício regular, estão expostos à dengue e à violência, ganham pouco mais que um salário ruim e agora estão sujeito à lei do silêncio. Não podem falar com a imprensa.
Aconselhamos os colegas, em consideração às condições de seu trabalho e à dignidade do exercício da medicina, que desobedeçam. Se os Cabral e os Maia não estiverem satisfeitos com isso, que dispensem os médicos!!! Já não basta a forma humilhante que tratam os médicos do serviço público do Rio, conforme atestam os salários que pagam.
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Médicos são orientados a não falar com imprensa
Nos dois primeiros dias no Rio de Janeiro, os médicos que chegaram para reforçar o combate à dengue recebiam a imprensa e falavam sem constrangimento sobre a nova tarefa e as dificuldades que encontrariam. Mas nesta quarta-feira a cena mudou.
Os voluntários foram instruídos a não dar mais nenhuma declaração à imprensa e os jornalistas não são mais bem-vindos nas tendas de hidratação.
Os médicos abordados pela imprensa afirmaram que a instrução veio do governo estadual.
"Pediram para que não déssemos mais entrevistas. Agora, só a a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde pode dar declarações", afirmou uma médica de Porto Alegre, alegando que a exposição dos profissionais e o assédio da imprensa foram grandes nos dois primeiros dias, logo após a chegada ao Rio.
Terra10/04/2008 07:01h
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