FOI A MANCHETE DE HOJE NO JORNAL "ESTADO DE MINAS" . VEJA NO LINK DO Jornal Estado de Minas . Ou leia a transcrição.
A matéria nos esclarece que o dinheiro, mais de um milhão e duzentos mil reais, capturado na Rua Mamoré, 173, mansão onde reside o Prefeito, daria para encher duas malas de dinheiro. "Cuja origem está sendo investigada".
O jornalista Wilson Cid, na sua coluna do jornal JF Hoje, pág. 2, escreveu:
"Ontem, ao ser divulgada a notícia de que Alberto Bejani estava livre, depois de tirar duas semanas de cadeia, pessoas das suas relações e funcionários íntimos foram ao Morro do Cristo queimar fogos comemorativos. Logo junto à imagem do Cristo, que acaba de ganhar mais esse suplício.
"Pergunta-se: comemoração de quê? A falência de um homem que foi prefeito e virou presidiário? O vexame imposto à cidade transformada em sede de bandalheiras? Celebraar dinheiros de origem inexplicada?
"Esses festeiros deviam estar calados, se por nenhum outro motivo, pelo menos em respeito à cidade."
No mesmo jornal, a coluna do Douglas Fazolato, fala dos gastos da Prefeitura de Juiz de Fora, na atual gestão, com os cartões corporativos. Foram anotados 103 cartões, que são manobrados por 61 pessoas. O gasto desses cartões soma mais de um milhão e trezentos mil reais. Mais que o dinheiro que estava nas malas na mansão de Bejani. A Procuradoria Geral do Município foi campeã de gastos. 335.121,69 reais. Depois a SSSDA - Secretaria de Saúde - (dirigida pela Sra. Nininha Soares) onde foram apurados gastos de 207.814,44 reais.
Esses valores são impressionantes.
Relação entre cartões corporativos e o foguetório do dia da soltura do Prefeito? Não se sabe. Espera-se que não tenham gasto recursos de cartões corporativos para pagar a farra pirotécnica.
Quarta-feira, 23 de abril de 2008 |
OPERAÇÃO PASÁRGADA
Justiça liberta prefeito das malas de dinheiro
Acusado de desviar verba, Alberto Bejani, de Juiz de Fora, deixa a cadeia
Beneficiado por um habeas corpus do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani, um dos 15 titulares de prefeituras mineiras acusados de envolvimento num esquema de desvio de R$ 200 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), deixou ontem a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Ele estava na cadeia desde o dia 9, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Pasárgada, cumprindo mandados de prisão contra 17 prefeitos, secretários municipais, servidores públicos, advogados e um juiz federal. Diferentemente dos demais acusados, que já haviam sido soltos, Bejani continuava preso, porque em sua casa foram encontradas cinco armas, entre as quais uma pistola 9mm, de uso exclusivo do Exército, o que caracterizou o flagrante, além de R$ 1,1 milhão em dinheiro, suficientes para encher duas malas, cuja origem está sendo investigada.
(Estado de Minas, de 23-4-8, primeira página)
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